quarta-feira, 30 de julho de 2014

hoje foi bacana

acordei simplesmente adorando o dia, as nuvens, o céu, o cantar dos pássaros, tudo. adorei a luminosidade, o cheiro, o suor, o banho, a correria, a agitação, a quietação, o comparecimento.

acordei adorando tanta coisa, que infelizmente não consegui dormir

vai fazer um ano

é. vai fazer um ano. devo ter faltado em algum brinde com bebida popular em que se berra "vamo brinda senao é um ano sem transaaar" ou alguma outra simpatia ferrenha que deve ter pego em mim. ou simplesmente, eu nao dou jeito.

mas vai fazer um ano de que? de sexo? bom, já deve ter feito. se já fez, falta não me faz, e nem sinto nada sobre isso, visto que cada vez mais, tenho visto sexo como uma bestialidade incontrolável e inconcebível do ser humano primitivo. agora, será que fará um ano do término? é, realmente, dia 16 ta aí quase, mas também nao venho sentindo ele chegar. as datas simplesmente não me afetam de maneira alguma, coisa que não deveria acontecer, certo?

mas acho que achei a resposta, faz um ano de você. o primeiro de muitos, que eu ridiculamente passei cambaleante pelas paredes e arrastando-me pelas ruas ao redor daquele condomínio amarelo.

faz um ano de que eu amei. um ano de quem eu mais amei nessa vida, e duvido que ame mais, que faça mais sentido que você, que me complete mais que voce, que me faz ainda sentir falta desses momentos mesmo tanto tempo depois, mas, fazer o que. a vida não quis. o destino decidiu não juntar dois surtados numa mesma sala, num mesmo cartório, assinando papéis de comunhão de terno, véu e grinalda. e chinelo, claro.

e aí me dizem 'ta, mas e a iara?' puts, consegui elevar minhas idéias extraordinariamente além disso. esses relacionamentos definitivamente não são pra mim, e ninguém deveria, mas, nem tudo que temos hoje é noção, certo?

agora sério, sem poetizar e romantizar tanto assim, eu nem penso mais em você, lembro e penso e até reflito sobre o sentimento, que era tão forte e me fazia confiante e bem em quaisquer aspectos, mas que se foi. é uma ótima historia pra contar pra alguém, uma péssima e ótima experiência, uma belezura de reflexão e um tiquinho de metafísica que tem dentro de tudo.

mas eu ainda me pergunto, que talvez nunca vá entender, que porra de término foi aquele...?