terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Recebi esse email do meu pai à pouco, acho que é tarde demais, meu velho

Meus filhos.

 

Gostaria de passar parte de experiência que tenho de vida, muitas vezes quando adolescente, uma certa depre, tristeza e solidão bate no peito, nada mais é que o período  transitório que passamos naturalmente, onde saímos da adolescência e passamos a ser homens, adultos, o senso de responsabilidade floresse e nos cobra automaticamente, nestas cobranças, geram um sentimento de medo do desconhecido, parece que temos que andar sozinho sem ninguém para apoiar. Isso é uma realidade que acontece na vida de todo mundo.

 

Imaginem eu, aos 16 anos perdi minha mãe! Meu pai infelizmente teve que ir para minas com 5 irmãos, do nada a casa ficou vazia, triste e sem a principal comunheira que era a base de tudo,(mãe) mesmos após a ida dela para outra dimensão, por muitas vezes a chamava perguntando, cadê o  meu chinelo, toalha etc, isso era a dependência natural que todo filho tem, de repente caia em mim começava a refletir e vi que realmente estava sozinho no mundo, sem apoio de ninguém, então, procurei seguir os passos que minha mãe e meu pai me ensinaram, não roubar, não matar, não aprender vícios, ser honestos e se preocupar com o próximo.

Veja o que aconteceu, sofri mas não morri, me considero um vencedor em muitos aspectos.

 

O que quero dizer é que, muitas vezes durante esse período transitório, acontece coisas que podem simplesmente refletir para o resto da vida, tudo depende da nossa mente e o que queremos para nós, encontrarão muitas ofertas para coisas boas e para ruins, muitos jovens estão presos, mortos e são dependentes químicos.

 

Tudo isso pode ser gerado por amizades, a influência é tão forte que a pessoa acaba caindo em tentação e quando  vê, esta no buraco.

 

Por favor, olhem para mim e para sua mãe, não se deixem levar por fantasias que a vida oferece, vocês três são luzes e são diferentes dos outro jovens, estão na frente.

Claro que  pessoas vazias irão querer destruí-los, irão tentar ensinar o vício e o caminho da perdição, essas pessoas geralmente, são derrotadas e querem puxar outras para o mesmo caminho, podem ter certeza, isso vem de uma força invisível que manipula as pessoas e afugenta a vontade do ser.

 

Lembre-se, vocês tem um pai e uma mãe, que luta o tempo todo para ser a raiz da família e dar base para que possam vencer.

 

Para isso, precisam saber onde quer chegar e lutar para atingir esse objetivo, vocês não estão sós, estou sempre acompanhando cada passo que dão e poderia até sugerir algo que possa ajudá-los muito.

 

Acreditem em vocês, aventurem, tentem vencer e estar sempre na frente dos outro jovens, não se limitem ao momento, estou aqui apoiando, só me participem.

 

Quem tem que despertar o interesse dos outros a serem como vocês? Vocês mesmos, são vencedores e tem forte raiz.

 

Posso dizer que, se aprenderem vícios, irei carregar no meu peito um sentimento de derrota, lutei tanto para isso não acontecer e acredito que não irá acontecer.

 

Lembre-se da posição que estão, são pessoas exemplares e bem vistas, mas do nada podem ser pessoas a serem comentadas como fracassadas.

 

Não precisa responder o e-mail, apenas reflitam e conte comigo, serei sempre um pai amigo, adoro viver e presenciar tudo que posso captar com os meus sentidos.

 

Todos os dias oro por vocês e peço a Deus para os livrar dos laços dos passarinheiros.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Ruins

Eu tenho um medo do caralho de como tudo pode ruir e virar pó. Sério.

Eu não quero te perder. Perder mais alguem seria um negocio que me frustraria, me tiraria da zona de conforto, conforto não, zona de estabilidade emocional.

A mari disse esses dias que tem um remédio desse tipo. Eu imagino, caso eu fosse ao psiquiatra, o tanto de remédio que eu teria de tomar. E ficar cozinhado o dia inteiro. Estado vegetativo emocional. Só alí. Esperando. Ela vir.

Na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, eu já havia me casado com a minha morte.

Murder me, Rachel

Pois é, parece que voltei.

Eu me sinto melhor, ou pior, depende do referencial.

Eu tenho idéias cada vez mais Supertrampeanas e isso me incomoda muito. Quero sumir. Pra muito longe. Muito. E parece impressionante a ideia de que eu realmente queira viver só. Logo eu. Que acredito, hoje nem tanto, no amor verdadeiro.

Eu não quero ser um Christopher. Não quero fazer parte da família Mccandles.


Acontece que meu nome já é Alexander.