terça-feira, 9 de dezembro de 2014

me assumo, transcendental

sempre recorri à casa, a instituição familiar e ao lar em momentos de aperto. por mais que isso possa não significar absolutamente nada, já indica minha relação com o conservadorismo.

como um bom rapaz de 18 anos com a barba ainda por crescer por inteiro, tenho a cabeça sempre à esquerda, centralizada e, mais atualmente, à direita.

é um conservadorismo novo, óbvio. o conservadorismo "deus, pátria, familia" nunca se encaixaria em minha cabeça. o conservadorismo que fui apresentado, é o notiano ensitarista. engraçado como piadas internas realmente andam pra frentex. ensitarista por abominação ao material, uma certa entrega à castidade e a constante denúncia do escroto e errado sob os olhos meus. notista por ter toda a gama que me converteu e me provou por A mais B que tudo que temos hoje, como base, inclusive este que vos escreve, tem traços e raízes FORTISSIMAS na moral, na ética e no conservadorismo. 

comecei dizendo que sempre retorno pra casa, pro seio familiar e para o lar em momentos de aperto, por simplesmente ler o que você diz.

eu leio. li. lerei tudo.

e ainda assim, vou me preocupar contigo. pq eu sou um eterno doente apaixonado.

leio com traços do que seria dor, por ler que fumas. por ler que bebes. por ler que está sem rumo. morta.

sempre que acontece algo a mim, me resguardo e procuro me abraçar. somos todos iguais, e a dor por ser compartilhada, ela acaba sempre sendo vencida com amor. amor verdadeiro. espero que transcenda e saia dos valores da carne. eu te espero no plano acima. eu sempre estive esperando por ti.

espero que eu não tenha influenciado erroneamente você. ou subjugado.

eu, com meu sentimento de culpa mais apegado que posso ter, peço desculpas e ofereço-lhe ajuda.

te ajudo.

e nao peço nada em troca.

abraços, de seu eterno amante às escuras, mas cada vez mais próximo da luz.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Reborn

Hoje completo dois anos de morte. O tempo mal passou em minha mente, impressionante a quantidade de detalhes que minha morte ainda traz às minhas córneas necrosadas.

Morri por gula naquele dia 13, uma terça que precedia um feriado nacional, que data mais honrosa para se morrer, eu estava simplesmente pensando em comer, só queria morrer, quando aquele panzer me atingiu em cheio.

Morri por inveja, daqueles que estavam vivos e sem fome. Fortes, viris e esbeltos, olhando meu corpo espatifado lançado ao asfalto quente por aquela torreta de metal.

Morri por luxúria, de esbanjar e não me preocupar com os que estavam abaixo de mim. Morri e nada se deixou. Meu último salário virou uma caixa de madeira sob sete palmos de terra batida.

Morri por ira, dos que sequer me velaram e no próximo dia 20 comemorariam a data de meus iguais. Onze dias haviam se passado desde aquele dia de finados, e eu perdi a chance de ter minha cova floreada por lágrimas e culpa. Eu sequer pude resolver minhas próprias dívidas, quanto mais a de meus parentes. Eu estive irado por tudo aquilo que profanou meu túmulo.

Morri por avareza. Minha avareza se deu ao apego daquelas peças de níquel, junto ao cartão magnético mostrando um saldo cada vez maior. A posse me matou. O material me engoliu. E eu fui engolido pela terra.

Morri por soberba. A ânsia de me tornar maior que aquela poça que deixei no chão me faria maior apenas numa mesa gélida de metal em minha necrópsia. Eu era maior sim. Mas não mais que alguém. Sequer era maior que um ninguém.

Morri por preguiça. Andei de dois a três metros distante de minha própria linha de segurança. A preguiça me ancorou ao chão, ao peso nas costas constante e inacessível por qualquer um que olhasse um raio x de minh'alma. Por estsr preso ao chão por próprio desejo, voei ao ser golpeado por aquela bigorna de 18 toneladas. Voei livre.

Morri e agora estou velado e sepultado. Faleci sob o chão sujo e podre de São Paulo.

Agradeço à quem esteve aqui até agora, visitando meu túmulo. Tudo que eu peço é paz e amor a cada um de si. Me encontrei melhor do lado de cá. Agora, estou livre. Para me suicidar a cada novo alvorecer.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

sonho 28—08

nao fui à faculdade hoje talvez por já saber o sonho que teria ao encostar denovo a cabeça no travesseiro e dormir.

pois é, sonhei contigo, que stalkeei há tanto tempo, sim, sonhei contigo. não, não foi um sonho normal. e eu, bom, eu tava muito mais abismado no sonho que estou na vida real.

você veio até a minha casa passar um feriado prolongado aqui. ficamos a sexta toda como se ainda fôssemos namorados, dormimos de conchinha, beijando só selinho(pois é, nem nos sonhos eu escapei disso), tomando banho junto e rindo bastante, além de contar novidades e o quanto nos amávamos. além disso, um mix de cenas aqui em casa e na sua. que saudade. enfim, acabamos por nos dar as pazes (na minha cabeça) ali.

amanheceu, você já não estava mais na cama (o que é estranho, visto que eu sempre corria para te ajudar e abraçava bem forte, com beijinhos e eu te amos enquanto você caía nos sonhos com um riso frouxo no rosto) e estava na cozinha vendo tv com a minha mãe e minhas cunhadas, engraçado como só tinham as mulheres da família ali, e o mais estranho, rindo juntas e da mesma coisa, é o mais bizarro que eu poderia imaginar "naquela" época, e nessa mesmo até. 

minutos depois daquela cena, ela me puxou para o sofa e me fez ficar de conchinha com ela, levantou e se esticou para pegar um papel na mesa e me entregou. um envelope. um convite. um casamento.

renata iria se casar com 18 anos. ela disse que seria com o amor da vida dela. que nao mudaria nada além do corte do vestido e do véu.

o sonho correu demais e eu já não conseguia mais controlá-lo ou vê-lo com a mesma nitidez. eu tava tentando controlar um sonho que nao poderia nem ver. um tiro no escuro. eu tentei convencê-la a nao se casar com ele, questionequestionei o quanto pude o porquê de ela ter vindo tão "namorada" quanto no dia anterior, mas ela nao se importava. eu estava desesperado, e me vi ali, mais uma vez, chorando no corredor da sua casa, inconsolável e sem consolo algum. fracassado. na lama. no fim de tudo.

acontece que no sonho, apesar de estar o mais fudido possível, eu nao chorava. eu queria muito que a dor saísse pelos meus olhos, mas sequer chorar eu conseguia, nem convencê-la, nem conquistá-la, nem beija-la, nem porra nenhuma. um bosta. na dor. no lixo. podre. imundo. zuadissimo. escroto.


dias se passaram. eu estava fumando no banco do cartório, quando tocou o sino, sinal de que rolaria. estava de terno preto, sapato preto, camisa preta, gravata preta, óculos preto. de luto por minhalma. por incrível que pareça, eu e o pai e madrasta dela fomos. só. ninguem mais. fiquei ao lado deles conversando sobre como o tempo passou, eles me agradeceram me entregando o número deles e o convite para o chá de bebê da ana, esposa de meu ex-sogro. ela engravidou de óvulo congelado e inseminação artificial. engraçado, novos tempos, novas técnicas até para se engravidar. a cerimonia começou. ela entrou sozinha e o mestre de cerimônia começara. voce, renata barbosaa reiss aceita como seu esposo, na doença ena saude, na riqueza e na pobreza, ate os ultimos dias de dua vida? aceito.

e voce, thomas?

aceito.

pode beijar a noiva e sua nova esposa.

domingo, 10 de agosto de 2014

patri dinen

eu tenho um lance um tanto quanto zuado na minha cabeça, e esse lance se chama paternidade. a ideia de paternidade pra mim é bem controverso ao resto do universo, principalmente quando falamos de pai, e do meu pai.

eu tenho o costume de cuidar de quem eu gosto e amo (apesar de andar bem indiferente nesses ultimos tempos quanto a isso), e pra muitos, a figura paternal é a que cuida, que zela e que preza pelo bem estar e pelo bem de um ente, então, eu sou um paizão. desde meus 14 anos e poucos.

Acontece que, por renegar meu pai em tantas formas, criei uma definição propria e uma visão minha sobre o que é ser pai. e nao, ser pai nao é ser 'homem'. ser pai é uma espécie de cara que voce anda junto, mora junto, um amigão que voce QUER estar junto. enquanto familia é quem voce considera, voce o deve considerar pai, e nao por pressão ou obrigação genética e sanguinea. o pai, é o amigo mais velho que talvez possa-se ter. um cara, só isso, um cara que se gosta e se conversa.

por considerar isso, tenho um desejo bem conservador de querer construir uma familia linda, amada e de filhos com o cabelo pra cima, ou com os cachos pra baixo, composta do mais puro e amor. é, eu sou louco pra ter uma familia, tendo como possível obsessão e paixão o corpo feminino com um ventre carregado de crianças e placentas, é simplesmente apaixonante o negócio, por simplesmente achar que o sexo é o ápice do amor, e, o que ele "gera", mais amor ainda, e mais puro. uma criança.

eu amo, quem já amei, imaginar gravida. e minha, de preferencia. meu amor.

onde queria chegar? bom, hoje é dia dos pais. e eu gosto de me torturar com a ideia de que eu esteja incompleto neste dia, por quase ter te engravidado naquele dia.


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PS: eu to louco sim, ok? vai fazer um ano já, não sei o que sentir, só sei que vou explodir em lágrimas até chegar nessa maldita data. espero que não aconteça, mas meus olhos já estão cheios demais, eu já estou parado demais, parei de viver. cansei de viver lá fora.

é, cansei de correr pra vida lá fora. e cansei de estar sozinho. não achei nada além de você até hoje. me desculpe, sei que nem existo pra você, e que eu sou um imbecil por isso, mas você é quem eu mais amei na minha vida, por anos. anos. e desses anos, sábado faz um ano de que acabou o sonho. eu não sei agir ainda. eu só sei que estou louco.

cada dia pior

cada vez mais doente

cada vez mais e mais congelado

e prestes a derreter e virar uma vela

cuja chama chora a cera e queima a mão do amor e do bom senso.

a monogamia me atrapalha quanto a isso, você foi e é unica. ninguém te substituirá no meu coração. essa bosta insiste em sentir falta e chorar por voce. caralho. um ano. e eu continuo desesperado neste abismo sem saber o que fazer. sem saber o que ver, sentir e dizer. eu me odeio.

eu te perdôo por tudo.

me perdoe por tudo.

éramos dois insanos.

sou um perdido.

sou só um moleque ainda em matéria de sentimento.

sou só. só.

sozinho.

e só.
sou só
eu

quarta-feira, 30 de julho de 2014

hoje foi bacana

acordei simplesmente adorando o dia, as nuvens, o céu, o cantar dos pássaros, tudo. adorei a luminosidade, o cheiro, o suor, o banho, a correria, a agitação, a quietação, o comparecimento.

acordei adorando tanta coisa, que infelizmente não consegui dormir

vai fazer um ano

é. vai fazer um ano. devo ter faltado em algum brinde com bebida popular em que se berra "vamo brinda senao é um ano sem transaaar" ou alguma outra simpatia ferrenha que deve ter pego em mim. ou simplesmente, eu nao dou jeito.

mas vai fazer um ano de que? de sexo? bom, já deve ter feito. se já fez, falta não me faz, e nem sinto nada sobre isso, visto que cada vez mais, tenho visto sexo como uma bestialidade incontrolável e inconcebível do ser humano primitivo. agora, será que fará um ano do término? é, realmente, dia 16 ta aí quase, mas também nao venho sentindo ele chegar. as datas simplesmente não me afetam de maneira alguma, coisa que não deveria acontecer, certo?

mas acho que achei a resposta, faz um ano de você. o primeiro de muitos, que eu ridiculamente passei cambaleante pelas paredes e arrastando-me pelas ruas ao redor daquele condomínio amarelo.

faz um ano de que eu amei. um ano de quem eu mais amei nessa vida, e duvido que ame mais, que faça mais sentido que você, que me complete mais que voce, que me faz ainda sentir falta desses momentos mesmo tanto tempo depois, mas, fazer o que. a vida não quis. o destino decidiu não juntar dois surtados numa mesma sala, num mesmo cartório, assinando papéis de comunhão de terno, véu e grinalda. e chinelo, claro.

e aí me dizem 'ta, mas e a iara?' puts, consegui elevar minhas idéias extraordinariamente além disso. esses relacionamentos definitivamente não são pra mim, e ninguém deveria, mas, nem tudo que temos hoje é noção, certo?

agora sério, sem poetizar e romantizar tanto assim, eu nem penso mais em você, lembro e penso e até reflito sobre o sentimento, que era tão forte e me fazia confiante e bem em quaisquer aspectos, mas que se foi. é uma ótima historia pra contar pra alguém, uma péssima e ótima experiência, uma belezura de reflexão e um tiquinho de metafísica que tem dentro de tudo.

mas eu ainda me pergunto, que talvez nunca vá entender, que porra de término foi aquele...?

quarta-feira, 25 de junho de 2014

curiosidadezinha

em lembranças, eu geralmente as resgato na minha cabeça como se fossem aqueles sonhos que a gente lembra um pedaço ou outro depois de acordar.

nada é nítido, rico em detalhes ou sentimentos, nem na minha cabeça, nem na minha memória. que merda.

odeio esse tipo de pensamento que subverte toda uma linha de raciocínio construída em semanas, e que acaba por me fazer um idiota por elaborar isso tudo.

eu odeio toda essa parada que ta acontecendo comigo, todo esse sentimento de estar preso, nao poder sentir, falar, correr, conhecer, viver.

acontece que, mais do que isso, mais do que meus problemas em até mesmo puxar um assunto com alguém que eu conheça há décadas, mais do que estar sempre sem dinheiro, mais do que traçar planos que eu já sei que serão barrados e impedidos, mais do que tentar dar o passo além do meu tênis de 50 reais.

mais do que tudo isso, eu sinto medo. sinto anseio, e asco. sempre ele, o asco, de cada vez mais, pensar e concluir concluir tudo isso, faz de mim um adolescente tão chato, repulsivo, repugnante, ignorante e babaca quanto qualquer outro que usa tênis da moda e assiste coisas pelo hype.

porra, será que eu sou só mais um? mais do mesmo? será que no dia que eu conseguir exprimir todo esse sentimento de aprisionamento, sufocamento que ta rolando há um bom tempo, será o ultimato de que eu sou um jovenzinho como qualquer outro que aparece na televisão falando "meu" e outros dialetos babacas, enquanto mascam chiclete e vão à matinês?

eu tenho medo de que eu simplesmente seja um bosta maior que já me considero. tenho medo de que eu volte a ser um bebê? uma criança, indo pra escola no seu primeiro dia em escola pública na oitava série.

talvez o tênis colorido venha ser calçado por meus pés, após o desabafo com meus pais repressores, e, sei lá, quem sabe até um nariz de palhaço venha junto.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

tem muita coisa interna, meta mesmo, não sei se lhe interessa tanto assim, leitor

eu simplesmente nao consigo mais conviver como uma pessoa normal. eu as vezes nao consigo estar no mesmo planeta que as pessoas que estão do meu lado estão. "as vezes".

é. bom, assim, eu não moro mesmo no mesmo planeta que um ser humano comum. um brasileiro eu diria? não sei......... um ser humano. isso. um exemplo rápido que ta no hype, assisti a culpa é das estrelas, numa sala de cinema que a galera ~do bairro ~~ vai pra assistir seus devidos blockbusters dublados, comer seus enormes baldes de pipocas e, bom, é isso. a sala veio abaixo. o filme é bem executado, tudo bonitinho, uma repaginada em uma caralhada de filme em que talvez fosse baseado. eu? não consegui gostar. não fui tocado. nada. não consegui, nada, nada.pra mim é simplesmente mais do mesmo e ponto e acabou, uma colagem, e eu nao consigo sequer explicar isso pra outrem.

eu to na cama agoniado, congelado e ponto e acabou. ainda. mas agora vem a agonia, por estar aqui, corpo presente na minha vida.

eu, há uns dias já até, me dei conta que, eu não posso ter um " alguém" enquanto estiver nesta casa, nesta família, nesse cárcere. pela família ser extremamente repulsiva, ignorante, massa de manobra, escrotos, e, o que mais me pesa, serem exorbitantemente machistas.

eu. não. posso. achar. alguém. sendo. o. Do. Contra. da. casa.

me dei conta que o problema sou eu, que talvez eu tenha ido longe demais e não possa voltar para acompanhá-los, sabe? eles me amam (à maneira deles), e eu os amo (talvez por não me ver sem eles, mas enfim), mas não há uma sintonia, uma química, sabe?

tudo que eu tenho hoje é minha família, que eu hoje dou um pouco mais de valor que antes, e eu nem nela posso me encaixar.

ps: eu andei notando que, eu não consigo mais me relacionar como antes com meus melhores amigos. acho que eu os perdi, por ser menos interessante que qualquer pessoa da minha idade, ou até menos.

eu me tornei um alguém à procura não de um motivo para qual viver, mas sim à procura da própria identidade. é. infelizmente me tornei o tipo de pessoa que mais detestava, o adolescentezinho em crise de identidade por não ~conhecer~ o mundo. a questao é que eu voltei pra este mundo, sendo que eu já o conheço. é um caminho inverso, mas chegamos ao mesmo tempo. um benjamin button menos entediante. enfim, estou mais cerebrado, mas sem identidade. não sei que caminho seguir. estou em pleno conflito armado comigo mesmo, internamente, e engulo cada vez mais e mais informação, arte, prazeres, dores, horrores e anseios. e tudo isso, dentro de uma caixa fria, escura, grande e  vazia, daí sai esse problema mental mesmo. ainda mais que eu sou calado. não falo isso. não consigo.

eu vou explodir de tanta carga interna, tanta coisa se mexendo gigante e brilhantemente, irradiar com meus órgãos voando o mais alto e o longínquo possível.

espero que seja logo, aí estarei livre.

terça-feira, 17 de junho de 2014

meu estomago ta vazio

eu to cada vez mais vazio. é incrível como tudo, tudo que eu penso, acaba virando memória que me faça sentir vontade de chorar. é o máximo que eu consigo. ter vontade. a lágrima só vem, não sai.

eu tenho por mim que tudo que aconteceu após tu, foste um grande laboratório, para aprimorar minha propria existência. minha própria identidade. iara, vania, tudo. festas ao fim de semana, o cativeiro, o cinema. tudo. a arte. a música. o filme. o show. tudo.

eu to com um copo com whisky black label na minha frente há meia hora, já esquentou e eu não consegui beber. o cheiro me embrulha o estômago, os olhos ardem, a boca seca, o nariz contorce. tudo isso, por lembrar da amargura que foi viver todos esses meses. puta que pariu, acho que nunca vou conseguir algo a não ser isso que está acontec endo agora. um filme bobo na tv, um amendoim e uma batata chips na mesa, frutas que ninguém come na fruteira, a tela do notebook me encarando, a cadeira ao lado vazia, as lágrimas nos olhos, o copo meio cheio, com bebida, amargura, gelo e completado por ar, sopro, suspiro.

pausas de 30 segundos olhando para o nada, sentindo uma leve brisa nas pernas e um leve embrulho no estomago pelo cheiro do whisky.

a vida é falta de definição. a porra da vida, é falta da porra da definição. a vida, não faz o menor sentido. cabe a nós, aguentar essa tortura. em vão, já que não vem nada depois disso tudo. puta que pariu, como eu sou temeroso, indesejável, até por mim mesmo.

sinta a brisa no corpo nu. sinta que cada um de nós está aqui.agora, sinta que nada disso existe. ou existiu. você está parado, no escuro. só. sem barulho algum. sem sintonia alguma. sem luz alguma. é. essa é a minha rotina. à noite, todos os dias. só. sombrio. triste. um lixo.

nem eu estou acostumado à minha vida. eu simplesmente, estou, sei lá, só. fudido.

cansei de escrever.


e o copo continua me encarando.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

faz tempo q eu nao escrevo alguma coisinha ne

é. faz um tempinho. mas nao aconteceu muita coisa nao. continuo meio congelado, sem estar feliz ou tristaço, sem estar ansioso ou calmo. to só. assim.

mas ultimamente nas minhas insônias, eu to tendo uns insights, uns pensamentos assim, que vão lá no fundo da minha vida e voltam com alguma resposta, solução, ou só um questionamento mesmo. uma questão.

acontece que, eu to de férias há umas boas 3 ou 4 semanas e não sei mais como é acordar cedo, dormir cedo, ou dormir. ou acordar. eu perdi controle total sobre o meu corpo, meu sono, além do falecido estado emocional. foda mesmo. bom, e essas férias estão sendo incrivelmente massantes por eu simplesmente nao ter visitas, nao sair, nao visitar, nao ver ninguem. eu continuo em casa, preso, enclausurado, sem nada pra fazer, nada pra acrescentar.

nessas horas, de submissão total aos desejos de enjaular-me durante o resto da minha vida morando aqui, eu volto à pensar em voce, e como eu realmente perdi e muito, perdendo voce.

um novo significado foi acrescentado à sua perda. vejo vove saindo cada vez mais, com cada vez mais jente, cada vez mais felicidade, amor. e. é.

junto à voce, perdi o sexo, o amor, a amizade, a conversa, a simpatia, o brilho nos olhos, a vontade, a garra, a ansiedade, a alegria, a sintonia e, bom, as novas perdas q eu posso colocar aí são: perdi a vida, por ter que reaprender tudo e ter perdido tudo já naquela semana de agosto, e, perdi a liberdade.

sem voce, fui me fechando, me permitindo menos, e menos me foi permitido. e eu entendo, sinto e sofro tudo aquilo que me foi dado, e depois abruptamente perdido. sinto falta de ter amigos, sair com eles, conversar com eles. sempre denegri a minha familia, fiz novos amigos, descartei-os, mantive-os, consagrei-os, e hoje, posso ir até aquele ponto no morumbi, e ver o onibus que vai para o abc vazio de mim, e de todos.

eu nao tenho liberdade para ser eu.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

impulso, ar, qualquer coisa q me faça sentir vivo

olha, tão tendo uns problemas em casa que envolve a família e tudo mais.  não preciso levar isso muito em consideração até pq não to no meio do rolo.

mas assim, um primo muito querido, que talvez tenha ficado num buraco maior que o meu por causa de amor, tá aqui conversando com meu pai. mais uma vez, nem fui lá vê-lo pq, mais uma vez, não to no meio disso tudo. a questão é a seguinte, meu primo veio pedir conselho pro meu pai, ver oq ele achava disso tudo, sabe? e, porra. logo eu que renego tanto meu pai, tenho tanto problema interno por causa desse cara,tenho um certo asco por isso, sabe? mas enfim. meu primo,sabe, hoje tem uma visão tão particular. meu pai, sei lá, é moderador dessa porra toda, da família toda.

a visão do meu pai, é misturada com religião, um certo senso comum, e claro, tudo junto à visão deles. talvez, experiência. meu primo, é meio que como eu, penso quase o mesmo, mas eu tomei um partido maior que, sei lá, sou uma mãe, sabe, acolho. eu acolho. agora a galera tem toda uma visão de homem, sei lá. mas assim, o interessante, é que esse choque, não confronta o lado do respeito. meu pai, é um ancião menor daqui. Eles chamam de ancião. é a inteligência, a cabeca maior, como ja disse, moderador. um patriarca? não. meu pai é uma entidade moderadora. um nível acima. eu penso assim meio que, assim como casais mais velhos, em que o marido não "ama" a esposa por vê-la como A Mãe. como algo superior e imaterial, acima do alcance. e meu pai é isso pra família. talvez até por isso q ele seja intocável dentro da própria casa. não sei.

acontece que. isso me deu um breath. um ar. não sei cara, mas isso me deu umar. novos horizontes, coisa que eu não tinha. não planejei até agora. eu tava simplesmente vivendo o hoje. e talvez era a minha pretensão. até pq, não sei, talvez seja por isso que eu nao tenha procurado um emprego. talvez por isso que eu voltei. recaí. recaia, toda santa vez que a renata venha falar comigo. eu não tenho objetivo. a depressao pode ajudar com isso? sim. acho que totalmente. mas eu, tenho uma bronca gigante comigo. sou fudido? sou.

mas amanhã eu vou ser melhor. eu vo ta melhor. eu sou melhor, do que eu era antes. não saio com ninguém? foda-se. não beijo ninguém? foda-se. não fodo ninguém? Foda-se. eu vou ser melhor. maior que isso tudo.

novos ares, novos horizontes, nova vida.

e que esse gás nao acabe rápido demais denovo.

ps: já apaguei conversa, foto e tudo da renata que tinha por aqui. novos ares. sei que tem uns vinils ainda lá, mas não falei com ela até hoje. talvez com medo de represália, medo de me tornar mais baixo que isso. medo de ser humilhado, como aconteceu agora, quando eu tentei voltar a falar contigo.

matar o conflito. e sobreviver à tudo. à vida.

terça-feira, 27 de maio de 2014

justo, injusto,não sei

a merda de sempre ter um relacionamento passado na sua cabeça, estar lembrando de tudo constantemente e tal, é que, depois de tudo, quase um ano, quase um século depois, você procura entender o propósito de dizer tanta merda sobre seu ex parceiro. a razão lógica pra cometer tanta injustiça à memória e ao passado.

ou talvez nao seja uma injustiça, tendo como parametro o término. escabroso

do lado de cá, do lado de lá

ultimamente eu penso muito se do outro lado, acontecem as mesmas reflexões, pensamentos que eu tenho. que do lado de cá, costuma-se ter.

se eu te acho uma completa idiota, a cada dia mais, você tem noção disso, sabe, se eu gosto de você por alguns momentos, você também goste de mim por outros segundos.

me pergunto se um dia isso possa passar na sua cabeça, quão cagado eu tô, e quanta culpa deve, sim, estar nas suas costas.

e a cada vez que eu penso isso, eu me sinto mais e mais deprimido. ó, agora mesmo, perdi toda e qualquer vontade que eu tava de ir ao cinema.

"será que já passou por essa sua cabeça odiosa que, talvez a solução seria simplesmente propormos um recomeço? será que você já pensou em algo melhor que isso?"

me pergunto se, as perguntas que eu repito mentalmente todos os dias, há longos nove meses, são respondidas diariamente aí, do outro lado da fronteira.

"será que tá tudo tão diferente meeeesmo a ponto de não ter volta nunca mais? será que tanta merda que eu fiz, também tornou você uma espécie de inimiga mortal e para todo o sempre?"

eu te odeio tanto por ter feito isso comigo. por continuar fazendo. te odeio por me tratar como lixo. te odeio por me tratar como qualquer um. te odeio tanto por ter me fudido. te odeio tanto, mas tanto, que quero te amar.








porra de monogamia.

relato semana 20-27/05/2014

acredito que seja válido relatar meu estado mental e físico dos últimos dias, visto que não mudou muito não.

bom, eu to aqui, a semana toda. semana passada não fui nenhum dia à faculdade, por simplesmente não querer, mas como já sei em que eu ficaria de p3, decidi ir direto na porra da p3 e pronto. cabou. e cá estou, já fiz uma e passei na mesma, tirando um oito, nove, sei lá. não importa muito, passei. faltam duas só.

continuando, eu to aqui a semana toda. menos segundas, terças e quartas, onde costumo ir ao cinema. de preferencia, o lugar mais barato e que tenha algum filme que desperte interesse. igual, sei lá, queria assistir o filme com o wagner moura, mas vi que haverá uma sessão comentada com o diretor lá no frei caneca, porra, imagina que foda, sabe? enfim, acho que vou acabar nem podendo ir, visto a hora que é, e quão "queimado" eu to com meus pais (mesmo por não ter feito nada de grave no último semestre, além da descoberta de que eu estava fumando, der, mas, quem não sabe, né?) e quão criticado eu sou por, sei lá, simplesmente não ser manipulado, alienado e louco pelas ideias do meu pai ou tanto quanto ele. o cara fica puto comigo simplesmente por eu não gostar de um tenis que ele me deu que tem um parafuso no lugar de mola (sério, o tenis ta aqui e é ridículo, parece um frankenstein o negocio, simplesmente ridículo) ou uma calça com centenas de bolsos e estampas de bichinho.

enfim, tenho de ver filmes no horário em que ninguém possa me incomodar, dizendo "porra e o horario? cade voce em casa?" sendo que eu, porra, sou inutil e não faria mais nada alem disso. eu vou sozinho, por via das dúvidas do leitor. apesar da minha cunhada ter dito "nossa, a gente descobriu com quem você vai no cinema, tá? muito feio isso", mas, cara, não tem ninguem. nunca tem. nunca tenho ninguem. eu me sinto tão pressionado por "estar queimado" com meus pais, essa ideia de "estar na linha" que eu realmente me sinto preso à alguma coisa, e não aceito convite algum para ir a qualquer lugar alem das 5 da tarde, mesmo que seja no bairro (coisa que já me foi negada, por mais absurdo que possa soar)

eu me sinto tão merda. por isso. é, só por isso mesmo. de resto ta tudo tão ok. tudo tão normal. simplesmente to num negocio mt let it go. tranquilo agindo por sei lá, estar ok. bem? não, to ok. mal? não. definitivamente não. o que é bom, mas sei lá. eu to num limbo. antes era um limbo ruim, hoje é um limbo bom. limbo ok. consigo inspirar e sentir o verde das árvores, ao invés das cinzas da cidade. ah, que pressão eu sinto. meu pai que me critica por eu simplesmente existir. minha mãe que tem que ouvir merda do mussolini só por eu sair de casa. mesmo que seja sozinho. aliás, faz tanto tempo que eu não saio mesmo com alguém. de marcar e sair. "vamo? vamo lá!" porra, tanto tempo. tudo sempre aqui no círculo, na rotina. eu volto e paro com cigarro. não bebo há tanto tempo. serio. nem cerveja, isso me deixa um pouco "preciso de um role urgente mano", mas a pressão nas costas, além de todo o resto, me tira qualquer vontade que eu tenha. de qualquer coisa.

cada vez mais um sentimento de "eu preciso sair daqui" se apossa de mim. ao mesmo tempo, minha cabeça fudida me faz ficar na cama grande parte do dia, ou olhando pra alguma parede, ou me faz, vazio. simplesmente vazio. sem sentimentos, ações, pensamentos e vontades. vazio. um morto. uma marionete, boneco. manipulável. basta me deixar confortável. e me deixar chorar na sua frente, que aliás, to precisando.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

passa rápido demais essa porra

tava aqui ouvindo umas bandas sesc que costumava ouvir enquanto estávamos juntos e, sei lá comecei a comparar o quão diferente você está. o quão pior parece estar. quão superficial, adolescente cheia de draminhas infantis e fúteis.

o foda de comparar, é lembrar do antes. da parte boa do negócio. da porra da ete, sabe? das nossas saídas. porra, eu transava e tinha interesse por. eu amava. hahahaha quão diferente eu tô. quão inexpressivo eu sou hoje. caralho, como passou o tempo. tão rápido, né, cara

e realmente, como passa.


quarta-feira, 21 de maio de 2014

repulsa ao sexo

eu to há mais de nove meses sem transar. já tive mais vontade, já fui melhor. mais atraente. sei la, melhor.

o passado é uma história que contamos a nós mesmos

cara eu via tão mais sexo na minha vida, e talvez esse fosse realmente o motivo de estarmos juntos apesar de tanta briga, ou quem sabe, da separação ne. sei lá. hoje eu acho uma parada tão banal. alias, nada mais me anima muito, sabe. eu sinto como se tudo fosse uma rotina, o que acontece, aconteceu e que acontecerá. então, todas minhas expectativas tao pra lá de bagda. eu detesto isso. porque, em nove meses nada mudou. continuo sozinho. nenhum sinal de vida parceira e acolhedora cuja possa me entregar em seus braços. eu queria tanto uma mina.

eu tava pensando no jeito que você vem me tratando e não pude parar de me perguntar, por que eu te amo?

cinema? só. restaurante? só. eu chego a espalhar por aí que não gosto de ter uma companhia por perto, até evito que pessoas tentem se aproximar de mim, mas, mano, eu quero muito estar próximo à elas, pra que elas simplesmente SAIBAM, sem que eu precise me abrir. entende? quero conhecer uma pessoa, e já estar em um estágio avançado. eu sou um idiota, onde vou achar isso?

isso não muda o fato de como eu sou louca de amores por voce

eu sei lá. eu me odeio por não ter acontecido nada ate hj. sabe. me odeio por nao tentar. eu quero voltar a ser o alexandre. eu quero voltar a ser gente. ainda da tempo será? alguem me ajuda? acho que nao. talvez eu tenha sido tantas pessoas, que esqueci de mostrar aos outros quem eu era antes de tanta merda.

mais de nove meses, e não arranjei nada

eu sinto tanta falta de compartilhar como foi meu dia, o que estou fazendo, minhas vontades, meus anseios, sabe. um ouvido, um companheiro. ali. aqui ao lado. em qualquer lugar. com a única condição, de que exista.

sei nem quem eu sou mais

eu to tentando tudo. afastar, aproximar, reatar, acabar, terminar, começar, assistir, ser assistido, ouvir, ser ouvido.

mas sei lá, talvez tudo que eu precise é de alguém que me dê atenção.

isso ta errado, moralmente, sentimentalmente e seilaoqmente, mas é o que vislumbra meus olhos, cada vez mais cansados da realidade podre do universo.

domingo, 18 de maio de 2014

cabou

terminei com a iara

meu carater humanista e proto feminista me impede de pensar em "ah terminei pq nao comi" ou coisa do tipo "menos um estorvo". sei lá. ela era bacana. espero que seja feliz.


aliás, percebi quando terminou o dia. terminei com ela num dia 18. nove meses do fim. não foi intencional.

interessante minha evolução. de alguma coisa pra um idiota

h a h a h a

eu só acho meio engracado que, além de não conseguir me ver com ninguém ao lado, pelos próximos anos até minha iminente morte entre outras coisinhas que nos fazem questionar a própria existência, eu cai do céu pro inferno, sucumbi, desci mais ainda, subi e me encontro nos elísios, mas mesmo assim, seu fantasma ainda me persegue.

e o "voce era mais feliz com ela" é jogado na minha cara com força, todas 1000 vezes num dia só, mesmo nem lembrando se era real ou não.

tenho minhas dúvidas.

ah, sei lá. só não aguento mais chorar por nada disso.

sábado, 17 de maio de 2014

tomando um rumo

eu finalmente to conseguindo parar de falar com a iara. por exemplo, nos ultimos 3 dias foram umas 20 mensagens no total. enviadas e recebidas. incrível minha incapacidade de simplesmente não conseguir falar "ei, eu não gosto de você. me desculpe. ache algo melhor que eu. eu não consigo" ou ser direto o suficiente e te mandar ir pastar. eu to tomando rumo na mentira. mas já consegui mandar um "é melhor que estejamos distantes". é um começo, eu acho.

em compensação, eu não to falando com mais ninguém. não tenho interesse em mais ninguém. esse é um sentimento extremamente perigoso de se ter, e eu sinceramente, nao queria te-lo agora. queria amar o mundo. o tudo. ao invés de, sei lá, se desinteressar por ele.

aliás, hoje no metro eu pensei em mais de mil maneiras de puxar assunto contigo. claro que nao fiz ou testei nenhuma, não sou louco o suficiente, mas eu to com isso fixo na cabeça. essa ideia de "tentar alguma coisa diferente, para ter experiências novas, ao invés da mesmice" e funciona perfeitamente na minha cabeça. no meu coração. perfeito.bom, como ia dizendo, pensei em falar contigo. pensei que, enquanto a conversa com você está lá, aberta, nao consigo falar com nenhuma outra. Pessoa ou garota. é. a conclusão, qualquer um pode tirar tendo como base essas informações e as frases mais memoráveis que te disse no pós sexo pouco antes do fim. é. eu sou monogamico.

eu me culpo todo dia por ter beijado outra pessoa que não voce. por ter ousado gostar de outrem, em vão, claro, e de ter desejado alguém além. mas acontece que, eu fico extremamente fudido da cabeça só de pensar que meu coração não suporta mais que uma pessoa por vez. foda mesmo é q eu não sabia que cada vez, eram equivalentes a 10 das piores dores. 

se você é minha redenção, se voce é minha salvação, por favor. me ajude.

eu imploro.

é justamente o que eu preciso agora. ou sempre precisei. uma salvação.

me ajuda.
eu só preciso de cuidados. eu só preciso de carinho. eu só quero. amor.

acho que to no limite até mesmo fisicamente falando

sob titulo auto-explicativo, começo a escrever mais um post que talvez possa me aliviar, ou simplesmente, compartilhar contigo, leitor, o que esteja rolando.

há tempos eu acredito que estou no meu limite emocional. acredito que já vivi todos os sentimentos que eu poderia sentir até meus últimos anos de vida (que, bom, não posso assegurar que não sejam estes mesmos), e que isso com toda certeza, me faz um velho rabugento e inexpressivo sentado o dia inteiro numa poltrona reclinada em frente à varanda de sua casa.

acontece que, há semanas que isso já acontece, eu sinto que estou no meu limite físico. o leitor já deve ter lido anteriormente que, parei de fumar aquela vez por, justamente, medo da morte. desde que voltei, foi tudo mil maravilhas. em março, talvez até antes, começaram mais uma vez, as consequências da inalação de nicotina e monóxido de carbono processados. cansaço, frio. abstinência. em abril, do meio pra cá, aconteceram várias coisas mais bizarras. em tópicos, explicarei melhor.

  • falta de ar - eu sinto como se o peso de uma pessoa estivesse sobre meu peito. todo o tempo. 
  • não sei mais respirar - por mais estranho que isso possa soar, eu não sei mais. eu me pego de 5 em 5 minutos, corrigindo minha respiração, que, sei lá, esteja em uma inspiração e uma expiração a cada dez segundos. não, não é profunda. é rala. eu respiro de um jeito muito rápido e inconsciente. eu sei lá. fora que meu nariz nunca está "limpo". limpo num sentido de, sei lá, as duas vias respiratórias funcionando perfeitamente. sem estarem secas, arranhando, congestionadas ou coisa do tipo. 
  • eu me sinto sob pressão o tempo todo - por mais psicológico que pareça, isso reflete em um comportamento completamente insano e estranho. eu posso estar na rua, que vou olhar 500x por uma pessoa que ultrapassei. eu sempre procuro olhar para cada canto de um lugar que vou. isso é mania de quem é um bom observador? bom, pode até ser. mas, eu sempre fico em alerta. e à noite, meus olhos faltam sangrar, de tão secos, cansados e frios que estão. 
  • casos de insônia/sono absurdos vindos do nada - acontece na maior parte do tempo. chego da faculdade, descanso no sofá, sono insano. se eu não dormir, talvez não durma naquele dia. à noite, ou de madrugada (embora isso daí esteja mais controlado hoje), vem a insônia que, nem tentando fazer algum exercício, soar, se exercitar, ou mesmo o oposto, música relaxante, calmaria. nada. nada ajuda. absolutamente nada. e assim são dias, sem horários pré definidos e sono não saudável
  • meu estômago talvez seja o órgão mais louco do meu sistema digestivo - se eu como pouco, ou esteja com fome, isso me dá bad. a fome pode ser um puxãozinho uma única vez e, mesmo que se passe 2 horas sem por uma migalha na boca, meu estômago não vai reivindicar absolutamente nada, além de barulhos. se eu como um pouco depois de "satisfeito", eu posso me deitar 2 horas depois e vou sentir um leve refluxo, alguma coisa querendo voltar. nada preocupante, só que, sei lá, uns arrotos mais fortes que o de costume. fora a vontade  de morrer. eu sinto dor. dor, quando estou de estômago cheio. e se eu ficar pelo meio termo? bom, sinto fome. 
  • choros vindos do nada, que não levam a nada e que param/não param do nada - é. é isso aí. minha mãe pode ter falado comigo "filho, se cuida hoje a tarde, tá? tenta fazer alguma coisa que você goste." que ao desligar, eu vou estar em lágrimas. bom, não precisa nem estar no telefone, agora mesmo estou chorando nesse teclado imundo. insano.
  • cansaço - eu me sinto cansado de qualquer coisa, pra qualquer coisa e para todo o sempre. apesar que, quando estou na rua, o fator "observado" entra em ação e o cansaço só vem quando, sei lá, to no metro. mas de resto, cansaço o tempo todo
  • dores no pulmão e pontadas no coração - acontece mais do que eu queria. quando estou numa daquelas vigilâncias respiratórias citadas mais acima, se inspiro muito fundo, meu pulmão dói. com sorte, só um deles. com sorte, só ele. pontadas no coração vêm mais quando eu estou chorando incólume no chão, no sofá, na cama. por aí. aí dói pra cacete.
  • vontades? zero. - sair? ver filme? jogar alguma coisa? escrever? ouvir alguma musica? ler? assistir? serie? televisao? idealizar? não. nada disso. eu não quero. não sinto vontade. sinto ser o mais horrendo comportamento. não, não quero.
  • libido 1 - apesar de estar melhor que alguns meses atrás (agora consigo me masturbar cerca de 4 preciosas vezes por mês), não é algo que uma pessoa normal, jovem ainda, flor da idade, ou fim, deveria sentir sexualmente falando. porra, eu tenho que agradecer quando sinto tesão por alguma coisa. isso é, sei lá, absurdamente inaceitável vindo de mim, que cerca de um ano atrás, era como um coelho num harém de uma coelha só.
  • lícito ou ilícito me dá bad absurda - eu não consigo mais. nem maconha, nem cigarro. bebida eu fico alegre, já fiz o teste, com amigos, cda e tal, porra, eu fico alegríssimo. eu fico, sabe, incontrolável. grito como sempre gostei e tudo mais. agora, maconha, cigarro. a cada término, é uma tortura. eu quero um buraco. é uma sensação indescritível. sabe o sentimento de culpa, aquele sentimento do mundo querendo te expelir, te espremer, por você ser culpado de algo? aquela aura preta, sabe? pois é. isso que eu sinto. por via das dúvidas, esse é mais um motivo da minha ida e volta no cigarro. mais volta do que ida, claro. 
  • frio - é. ele. o frio. e com o frio, vem você. e com você, tudo o que eu menos preciso pra me recompor, pra me dispor. covardia. tristeza. culpa. saudade. angústia. tudo.
eu to, sabe, no meu limite. nem respirar, porra. eu não consigo nem respirar direito. se eu sento na cabeceira da cama na calada da noite, é como se eu estivesse deitado com uma pessoa de 54 quilos sobre meu peito. pulando. e comigo lá, tentando respirar.

eu, sabe, não consigo.



alguém também me ajuda com essa parada de choro, não tenho mais cara e nem desculpa pra arranjar ao mentir sobre meus motivos íntimos com outrem. 

terça-feira, 13 de maio de 2014

a culpa me corrói

eu me sinto mal por sorrir.

me sinto mal por ser feliz por 5 segundos. é. ta complicada a situacao. talvez nada mais possa me ajudar. sabe. porra, se eu vou pra um lugar e sorrio um pouco, logo após, me sinto malzíssimo. ando com os olhos fundos, pregados no chão.

porra. que foi que eu fiz pra ser assim.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

poetic marlboro fire

eu lhe desejei a morte do inferno, de onde voce me deixou. eu assisti a sua morte e a sua intensa vontade de queimar seu legado. assisti voce apagar todas as evidências de um passado que eu sabia que existia.

eu lhe conjurei. lhe pestanejei. lhe odiei. te queimei.
e dela, da chama. em cinzas.
que renasceu, bela. outra vez.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Carta para Catherine Classen

"Querida Catherine,

estou aqui pensando em tudo pelo que quero me desculpar. Toda a dor que causamos um ao outro.
Tudo que coloquei em cima de você. Tudo que eu precisava que você... Fosse, ou dissesse. Sinto muito por isso.

Vou te amar para sempre, porque crescemos juntos. E você me ajudou a ser quem eu sou. Eu só queria que você soubesse... que sempre terá uma parte de você em mim. E sou grato por isso. Seja lá quem você se tornou, onde quer que esteja no mundo, estou te mandando amor.

Eu apaguei o final.

Com amor, Theodore."

Her - Spike Jonze. 2013 - Estados Unidos.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Eu sou uma criatura feita de amor. eu devo amar.

3:56 — eu ainda não consegui dormir apesar de estarde olhos fechados há bastante tempo nessa porra dessa cama.
nada me fa descansar, relaxar. a música toca alto demais nos meus ouvidos. os pensamentos falam, sussuram, berram e sangram na munha cabeça. meus olhos já doem de tanta lágrima. é incrível como tudo parece renovado. mas ao mesmo tempo, parece que nada passou. nenhum tempinho. nada. pra mim, obvio. nao sei dizer pelos outros. por alguém. eu sinceramente acho estrondoso e fico encabulado por pensar que eu, sou o tipo de cara que ninguém quer.
me aceito. me reprimo, me privo de MUITAS coisas, que, não sei exatamente o que possam ser, mas as evito de chegarem perto. voce, incrivelmente, é o maior imprevisto que aconteceu na minha vida. na minha década de 2010's, na minha noite de abril. nada combinado. e eu evitei-te por muito tempo.
eu não quero sofrer. eu quero amar. eu sou uma criatura feita de amor. eu devo amar, independentemente de ser amado. e eu não digo eu te amo há tanto tempo. eu não amo à tanto tempo. nem me lembro mais. nem sei se sou mais, capaz de amar.
eu sou vazio. estar? nao. eu sou. sou vazio. completamente inútil. uma casca. um lixo abominavel. uma incessante forma esculpida com o catarro do pau do meu pai. é isso. eu sou um espermatozoide que cresceu. não evoluiu. não esqueceu do útero.
eu sou o alexandre. que cresceu. não evoluiu. nao esqueceu da renata.





ps:depois de pensar e pesar muito, eu não esqueci da renata. assim, melhor explicando, eu não me esqueço da pessoa. mas todos os sentimentos carregados nas lembrancas, bom, isso já se foi há muito. se devo ou não devo criar lembranças carregadas de sentimentos mais uma vez? se devo pensar em novas lembranças? eu, sinceramente, eu nao sei. eu sou abominavel.
eu estou. congelado.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

semana 20-26/04

eu nao sei o que se passa mais.

mais uma semana sem twitter, mais uma semana sem ninguem lembrar de mim. mais uma semana de frio. solidão. sentimentos abaixo da média na escala de Estar Bem Consigo.

não consigo dormir cedo desde sexta, sei lá. desde quase uma semana. to fudido. a prova de algoritmo é fudida e eu nem sei de nada. um semestre inteiro a lejos.

eu quero parar de "estudar". Nao quero fazer nada. sintomas da depressão. ou de algo a mais que eu deva ter.

eu sou um lixo e sei exatamente disso quando digo à amanda para  definitivamente nos esquecer. ela que jogou tudo fora? eu? eu não sei responder. sei que, mais uma vez eu bloqueio, me distancio por não saber lidar. mais uma.

por falar em mais uma, voce apareceu. deu as caras. sozinha. pediu para desbloquear. " Sei lá você fez parte da minha vida e tal acho importante nos sermos 'amigos' pelo facebook pelo menos". fez parte da minha vida.

eu to embasbacado como dessa vez isso mexeu comigo. nao isso, voce ter dito isso, mas a sua vinda. como um todo. eu to, abaladissimo. nao sei oq dizer. nao sei como agir. meu deus, eu quero chorar, morrer, pular da ponte, mas me falta espaço, lágrimas. vontade, até pra isso. eu sou um lixo. eu deveria ter parado de fumar há tempos. meses. porra, isso já nao tava superado? por que diabos me fudeu tanto??? eu to incrivelmente fudido. eu não consigo pregar o olho. nao consigo conferir o fb. nao consigo. sei lá. falar. nao consigo. nao sei. Meu estomago doi. sera que eu vou vomitar, toda essa minha vontade de socar a sua cara e enchê-la de beijos e saudades de uma só vez??

segunda-feira, 21 de abril de 2014

preciso de um tempo pra mim

eu tenho taaanto pra escrever.

mas tanto.

mas eu tenho medo de não ser correspondido.

assim como qualquer eu te amo que eu disse nos ultimos 3 meses.

cujos não obtive 'também' algum.

não é da minha natureza

eu sou uma criatura feita de amor.
moldada por amor. que só quer amor.

é da minha natureza amar e ser amado. é da mimha natureza gritar aos oito cantos em que o vento bate, que amo.

não é da minha natureza, não amar.

domingo, 13 de abril de 2014

eu fui o adeus, e foste o nunca mais

14.04

eu lembro muito de nós dois andando pelas ruas à noite depois de algum show que assistimos. as ruas da vila mariana, as ruas do ipiranga. talvez ouvir vanguart me proporcione isso, a banda q a gente viu mais vezes ao vivo. que eu vi mais vezes ao vivo.

eu lembro taaanto de andarmos juntos pelas ruas. das mãos dadas. de parar por nada no meio da rua, na calçada, só pra nos beijarmos. eu lembro da nossa completa e rica comunicação através do apertar as mãos um do outro enquanto estávamos de mãos dadas.

eu lembro de cada vezinha em que voce acordava chorando à noite. eu lembro de cada vez que lhe acudi. mal lembro das vezes que eu acordava na sua casa sem saber o que fazer e chorava. e muito. e implorava. por amor. mais. mais. mas sei que foram taaantas, tantas vezes.

lembro de te xingar, te empurrar, de cada tapa que você me deu. de cada vez que me chamou de monstro. que me xingou. que me sangrou. ainda sinto esse gosto amargo as vezes enquanto ando pela cultura da paulista ou qualquer outro lugar que fosse "nosso"

lembro de cada padaria, esquina, lugarzinho de diadema. a nossa cidade. queria tanto montar uma casinha pra gente aí. sermos felizes até o fim. até tudo evaporar. até virarmos pó; cremados e finalmente subirmos aos ares pelas mãos de nossos filhos. filhas.

eu lembro de cada vez que quis te abandonar. lembro de me arrepender profundamente alguns minutos depois. lembro de toda vez que voce sentia sono. como parecíamos e agiamos como criancinhas que se cuidavam, e transavam.

nao me lembro das nossas transas. nao me lembro de nossos beijos. nao me lembro de seu riso. nao me lembro de seu sorriso. eu não me lembro dos seus pais.

eu sinto cada vez que me amou. sinto cada vez que me rejeitou. sinto ainda você me vestir às cinco da manhã para passearmos. Sinto perfeitamente o meu querer viver bêbado enquanto você me punha um cinto de castidade. incrível. sinto cada tapa. cada xingo. cada. cada vez que discutíamos quão estávamos longe da realidade da minha casa. da minha família. como eu errei, meu deus.

não sei muito bem onde ir ainda. quantos dias não nos vemos? como foi mesmo o nosso término? estou perdido. não sei onde ir. se eu voltar até onde sabia ir, voce me ajuda a seguir?

tem fotos suas aqui. nossas fotos. De nós. tento entender o q é o amor. o porquê de tudo. de cada coisa que senti.

porra, eu não me lembro do amor.
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são palavras atuais sobre sentimentos e fatos passados.
esse é o máximo que consigo. não enxergo mais a tela por causa das lágrimas.
feliz aniversário.

logo eu, que recuso veemenentemente o suicídio e qualquer forma de morte rápida

a ideia de estar morto, ser outro é a mais comum que eu, alguém possa percerber. Eu nao sou mais o xan.

nao sou mais o lazaro.

o lazaro é apaixonado. apaixonante.

nao consigo nem ao menos conseguir um amor. Ou conseguir segurar um. eu estou perdendo até mesmo a iara. de bandeja.


eu nao consigo mais porra nenhuma.

nao consigo nem chorar mais.

acabou.
eu acabei.
eu me acabei.
me acabaram

toda segunda a mesma palhaçada

é um tanto quanto comum vir à minha cabeça a ideia de que eu vivi tudo que tinha pra viver na minha vida.

como já disse inúmeras vezes, pra incontáveis pessoas, eu já, sim, amei e muito. já cresci, dormi, acordei, trabalhei, amei, ganhei, perdi, vivi, e agora posso estar dentre duas possibilidades.

ou eu sou um velho caquético, à espera da aposentadoria, ou à espera da morte.

ou (assim como todas as discussões sobre twitter, que sempre chegam ao mesmo ponto) eu já estou morto há muito tempo.

domingo, 6 de abril de 2014

conseguir ser feliz de novo.

me disseram que eu ficaria bem. que eu superaria rapido. que logo estaria em outra. que eu seria feliz sozinho. que eu seria capaz de comer muuuuitas menininhas aí. que eu nunca mais seria quente, só seria frio com qqr um. que eu conseguiria. tudo isso.

eu nao consigo.

eu to congelado há muito tempo.

to ancorado aqui no fundo. nao vou conseguir sair do fundo do mar.

é escuro e frio demais pra eu me mexer.

nao vou

eu me lembro da felicidade. me lembro de ser feliz. me lembro de amar. de ser amado. me lembro de como isso é bom. de como tudo isso é lindo.

me lembro como é distante.

domingo, 30 de março de 2014

To numa de filosofo, descobrir e descrever o mundo

eu penso sobre diversas coisas
analiso, contabilizo e racionalizo
acontece que ao muito pensar,
começo a chorar
e pwrco todo meu raciocínio

quinta-feira, 27 de março de 2014

me fez mal, me faz mal. viver

eu não sinto um porto seguro para apoio há muito. muito mesmo. não sinto outra coisa se não solidão e sufocamento há mais ainda.

eu não me sinto há tanto lembro. eu nem sei quem eu sou.

Eu nunca vou conseguir

é

você é a minha maldição. minha pedra. a sua imagem é uma pedra no meu caminho. escrevo isso enquanto estou deitado no escuro ouvindo a ost do her, sentido frio, solidão. tristeza.

meu destino é passar frio só. viver só. antes que qualquer coisa me aconteça, eu devo sofrer só. eu preciso de alguém que me esquente. e ainda tenho que correr atrás disso. é ridículo. é  completamente insano. Fingir bem estar. felicidade. segurança. insano. eu não sou eu há muito tempo. eu não sinto calor há muito tempo. eu não sinto amor. nem me lembro há quanto tempo

terça-feira, 18 de março de 2014

ponto

hoje eu re assisti shame. o do mcqueen. puta q pariu, acho q a angustia e tudo o mais q aquele cara passa, somos eu, r, y, a, l, qqr um. é muito boa a imersão. enfim. acredito q o que possa vir na minha vida, no meu futuro, é simples e puramente, pessoas tristes. solitárias. que precisam de um carinho. de atenção. e assim devo ser. devo agir assim. mas isso não significa que eu me apaixone. como naquele filme da sandra bullock e do tom hanks do 9/11 "eu nao vou mais me apaixonar pela primeira vez". isso sou eu. tudo morreu dentro de mim. lembranças suas. o meu amor. o nosso amor. opa. melhor dizendo. lembrancas suas estão vazias. de emoção. de sentimento. simplesmente lembro. como se fosse realmente implantado isso em mim e eu estivesse ate hj só. acho ate melhor pensar assim mesmo. que nem existiu. que somos conhecidos distantes. conhecido do primo do amigo da segunda serie. mas o que eu quero dizer mesmo é que. eu não vou mais me apaixonar pela primeira vez.

domingo, 9 de março de 2014

Dá não

Eu acho a nao consigo mais ficar vivendo a minha vida.

Eu nao consigo estudar nem mesmo um dia antes das provas, eu nao quero estudar mais.

Eu nao consigo amar nem quem me ama. Quem conta comigo. Quem eu fiz me amar. Eu nao sei mais como se faz isso.

Reparei hoje, que devo ter desaprendido como é namorar, ter um relacionamento com alguém. Isso nao é em relação só a garotas. À garota. À sereia. É em relação a todos. Pai, mãe, amigos, irmãos. Irmãos amigos.

Conclui q devo estar no caminho certo mesmo, visto que o jeito q eu namorava, não é um padrão em que todos os namoros ou relacionamentos devem se basear ou se estabelecer.

Acontece que, nem isso eu tenho vontade.

sexta-feira, 7 de março de 2014

070314

raramente eu lembro de ti. Melhor dizendo, lembrar eu lembro direto, diariamente. Um pensamento aqui e ali, como um cometinha. Em temperatura ambiente. Sem mudanças na atmosfera terrestre. Essa é você na minha cabeça. Agora, momentos como este, em que o copo já está vazio, a abstinência da nicotina me fode inteiro por dentro.

Essa semana, hoje, sinto uma falta de um aconchego. Vejo quatro filmes por dia. Fico sob as cobertas cerca de 15 horas por dia. Ou mais. Não estudo. Não trabalho. Não como. Não fodo. Não fumo. Não ajo. Não vivo. E o frio vem. Junto à ele. Você.


E a minha dor no coração.



E a de cabeça.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Recebi esse email do meu pai à pouco, acho que é tarde demais, meu velho

Meus filhos.

 

Gostaria de passar parte de experiência que tenho de vida, muitas vezes quando adolescente, uma certa depre, tristeza e solidão bate no peito, nada mais é que o período  transitório que passamos naturalmente, onde saímos da adolescência e passamos a ser homens, adultos, o senso de responsabilidade floresse e nos cobra automaticamente, nestas cobranças, geram um sentimento de medo do desconhecido, parece que temos que andar sozinho sem ninguém para apoiar. Isso é uma realidade que acontece na vida de todo mundo.

 

Imaginem eu, aos 16 anos perdi minha mãe! Meu pai infelizmente teve que ir para minas com 5 irmãos, do nada a casa ficou vazia, triste e sem a principal comunheira que era a base de tudo,(mãe) mesmos após a ida dela para outra dimensão, por muitas vezes a chamava perguntando, cadê o  meu chinelo, toalha etc, isso era a dependência natural que todo filho tem, de repente caia em mim começava a refletir e vi que realmente estava sozinho no mundo, sem apoio de ninguém, então, procurei seguir os passos que minha mãe e meu pai me ensinaram, não roubar, não matar, não aprender vícios, ser honestos e se preocupar com o próximo.

Veja o que aconteceu, sofri mas não morri, me considero um vencedor em muitos aspectos.

 

O que quero dizer é que, muitas vezes durante esse período transitório, acontece coisas que podem simplesmente refletir para o resto da vida, tudo depende da nossa mente e o que queremos para nós, encontrarão muitas ofertas para coisas boas e para ruins, muitos jovens estão presos, mortos e são dependentes químicos.

 

Tudo isso pode ser gerado por amizades, a influência é tão forte que a pessoa acaba caindo em tentação e quando  vê, esta no buraco.

 

Por favor, olhem para mim e para sua mãe, não se deixem levar por fantasias que a vida oferece, vocês três são luzes e são diferentes dos outro jovens, estão na frente.

Claro que  pessoas vazias irão querer destruí-los, irão tentar ensinar o vício e o caminho da perdição, essas pessoas geralmente, são derrotadas e querem puxar outras para o mesmo caminho, podem ter certeza, isso vem de uma força invisível que manipula as pessoas e afugenta a vontade do ser.

 

Lembre-se, vocês tem um pai e uma mãe, que luta o tempo todo para ser a raiz da família e dar base para que possam vencer.

 

Para isso, precisam saber onde quer chegar e lutar para atingir esse objetivo, vocês não estão sós, estou sempre acompanhando cada passo que dão e poderia até sugerir algo que possa ajudá-los muito.

 

Acreditem em vocês, aventurem, tentem vencer e estar sempre na frente dos outro jovens, não se limitem ao momento, estou aqui apoiando, só me participem.

 

Quem tem que despertar o interesse dos outros a serem como vocês? Vocês mesmos, são vencedores e tem forte raiz.

 

Posso dizer que, se aprenderem vícios, irei carregar no meu peito um sentimento de derrota, lutei tanto para isso não acontecer e acredito que não irá acontecer.

 

Lembre-se da posição que estão, são pessoas exemplares e bem vistas, mas do nada podem ser pessoas a serem comentadas como fracassadas.

 

Não precisa responder o e-mail, apenas reflitam e conte comigo, serei sempre um pai amigo, adoro viver e presenciar tudo que posso captar com os meus sentidos.

 

Todos os dias oro por vocês e peço a Deus para os livrar dos laços dos passarinheiros.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Ruins

Eu tenho um medo do caralho de como tudo pode ruir e virar pó. Sério.

Eu não quero te perder. Perder mais alguem seria um negocio que me frustraria, me tiraria da zona de conforto, conforto não, zona de estabilidade emocional.

A mari disse esses dias que tem um remédio desse tipo. Eu imagino, caso eu fosse ao psiquiatra, o tanto de remédio que eu teria de tomar. E ficar cozinhado o dia inteiro. Estado vegetativo emocional. Só alí. Esperando. Ela vir.

Na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, eu já havia me casado com a minha morte.

Murder me, Rachel

Pois é, parece que voltei.

Eu me sinto melhor, ou pior, depende do referencial.

Eu tenho idéias cada vez mais Supertrampeanas e isso me incomoda muito. Quero sumir. Pra muito longe. Muito. E parece impressionante a ideia de que eu realmente queira viver só. Logo eu. Que acredito, hoje nem tanto, no amor verdadeiro.

Eu não quero ser um Christopher. Não quero fazer parte da família Mccandles.


Acontece que meu nome já é Alexander.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Preciso parar

Quantas vezes já não pegaram cigarro, cachimbo e fumo meu nessa casa? Todos os isqueiros que estão na cozinha, fósforos, meu, são todos meus. À quem eu engano? Eu tenho que parar. Preciso parar. Tanto para minha saúde, quanto para o bom convívio dessa família comigo. Resto de bom convívio, vai.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Af

Eu odeio meu pai, isso tá claro. Ele tenta, do jeito dele, se aproximar dos filhos. Tenta, ao tempo dele, se aproximar da esposa. Não consegue. Ninguém quer. Perdeu o tempo. E há quem diga que já perdeu tudo.

O problema em questão é que, mesmo querendo ver meus pais separados, eu longe do meu pai e tudo mais, ainda me da umas fisgadas no coração ver os dois brigando.

Até porque eles batem em todas as portas, pra quebrar mesmo. Jogam coisas pelos ares. Um no outro. É foda. Eu quero que ele morra. E ver ele morrendo me dói.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Eita medo do futuro do caraio

Esses dias eu chorei pra caralho, por simplesmente acharem que eu sou parecido com o meu vô.

Quer dizer, chorei por mim, e pelo que eu vou virar.

Agora tomili

Eu odeio admitir. Odeio. Me sinto um bosta. O pior de todos. Mas é isso que eu sou mesmo, então lá vai.

Li esses dias os textos daqui antigos, e li um que eu escrevi puto, dizendo que qualquer que te beijasse mais forte você se apaixonaria. E eu crente que poderia te xingar de todos os nomes por isso e continuar com a razão.

Quem diria. Que a primeira que me desse bom dia, boa tarde e boa noite,  perguntasse o que estava pensando, sentindo e fazendo, se preocupando com o que acontece ou o que deixou de acontecer, eu me apaixonaria.

Mais que odiar admitir isso, só não ter outro jeito de falar isso, do que ditado. Paguei a porra da língua.

O canto mais triste da sereia

Esses dias a sereia dos lábios cor de vinho me confessou que não podia engravidar. Ela tem mais cistos nos ovários que talvez tenha anos de vida. Fazem dias isso. Acho que faz uma semana hoje. Eu tenho tanto medo disso. Tanto medo do que possa acontecer. Ao meu coração. Ao seu coração. Quem sabe, dos nossos filhos.

Ao seu, porque, bom, o quanto você não deve se sentir mal, o quanto de dor isso não deve lhe causar, sentimental e física. E eu não posso fazer nada. Nadinha. Ainda, espero.

O meu coração, que, sei lá. Talvez esteja sofrendo por antecipação. Imagina eu, que quero muito ser pai, chegar em casa depois de ter trabalhado pra porra e ter crianças e mais crianças correndo pra cima de mim, acordadas até tarde, contra as ordens da mãe, esperando a mim. Eu fico mal pra caralho por pensar que, sei lá, nós dois indo ao ginecologista à cada menstruação nova sua, tomando mais e mais remédios pra que enquanto você esteja ovulando, finalmente dê certo. Que bosta. Que vida teríamos, hein. Que vida você e o cara com quem você decidir ficar terão. Espero que seja eu, já que estou super disposto à cuidar de você por anos, e anos. Em troca só de uma coisa. Amor. O mais puro e lindo amor. Aliás, é o meu único desejo.

Coração dos nossos filhos. Que não sei nem se vão existir.

Eu choro.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Considerações — Sereia do Rio Amazonas — 15 de Janeiro

Todos sabem quem você é. Eu já disse à todos que r estou te curtindo muito e que VAI ROLAR. Ou seja, todos sabem a verdade. Pura e simplesmente. Eu me sinto feliz quando falo com você, dou boas risadas com as suas histórias e meu pau lateja com as suas perversões.

Eu já disse pra todos. Até mesmo pra você. Eu quero casar contigo. E fazer filhos de proveta, e transar até o amanhecer, e comer todos os pratos gostosos que tiver nos restaurantes de qualquer shopping. E andar de mão dada. Em qualquer lugar. E elogiar o seu peito sempre que eu o ver. E xingar a globeleza. E transar fantasiando qualquer coisa. E amar. Amar.

Não existem mais quaisquer sentimentos em meu peito além de insegurança, vontade de te comer, e te curtir muito. Não é amor, não é paixão ainda. Quase nada. Mas já me ensinaram que isso só acontece quando nos vimos 3, 4 vezes. Aí o amor floresce. Até lá, tem chão. E até te levar lá pra casa, tem mais chão ainda.

É a primeira vez que isso me acontece, de amor (de quase casados), para dor, para amor de quase casados mais uma vez. É estranho porque, bom, existem duas pessoas na tua cabeça. Mesmo não gostando de nenhuma. Mesmo querendo só uma. Mesmo não amando. Sabe porquê tem duas pessoas na cabeça? Porque a primeira deu certo, até certo ponto, e eu, porcamente e da maneira mais nojenta possível, tento atribuir características ao nosso "negocio" que deram certo no primeiro caso, e que deixou tudo gostoso, ao nosso futuro casamento. Eu sou a escória do século XXI.

Quanto à insegurança, desde aquele "amiguinho" que você soltou, junto a todas experiências com seus ex, quase dez anos mais velhos que você, e que você falta gozar enquanto conta os mesmos, eu não confio 100% que você queira algo comigo. O que parece piada, mas tem uma probabilidade gigante de que seja verdade. Ou você acha que eu não reparo que você nunca diz meu nome ou usa apelidos.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Já aceitei.

Eu já nao compito mais como uma outra pessoa em qualquer lugar. Não compito sei lá, como homem comum, no battlefield que é o amor. Ou quem sabe só sexo mesmo. Eu nao atuo como cabeça pensante na sociedade, na escola, faculdade. Não sou produtivo pra trabalhar e tudo o mais. Acho que sou infértil. Nem pra transar eu sirvo mais.

Eu já aceitei a ideia que eu sou um peso de, variáveis, 58 quilos e 160cm. Já aceitei a ideia de q eu sou um nada andante. Um lixo que anda pra lá e pra cá. Ou nem anda. Eu nem me esforço mais em fazer coisas bonitas, já que eu sei que quando morrer, tudo acabará. Já aceitei a ideia que ninguem vai transar comigo. Namorar ou me amar. Quando há concorrência, logo entrego. Eu não aguento competir contra ninguém. Eu sou um bosta. Qualquer um é melhor que eu.

Eu já aceitei isso.

Eu já aceitei que vou morrer em breve.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Todos que estavam naquele carro estavam sendo forçados — II

Deus sabe o quanto to cansado de tudo.

Eu to cansado da minha familia, um pouco até dos meus amigos. Tudo.

Da minha vida, eu cansei.
O desejo de sumir, sair daqui. Cada vez maior. Mas nem pra isso eu sirvo. Eu sou o pior ser humano que já existiu. Se é que eu sou humano. Há semanas, eu só sirvo pra isso mesmo. Pra chorar. A madrugada inteira. Chorar. Espernear de desespero. De dor. Do coração. Da cabeça. Do corpo. Do meio. Do interior. De tudo.

Meu, quanto será que custa um amor? Da ultima vez, foi o que me salvou. Espero que me salve dessa vez também. Porque por enquanto, só me faz chorar.

Eu sinto vontade de chorar em tudo. Antes do espirro, depois do espirro. Quando o meu vô racista começa a rezar. Quando ando pela rua. Quando eu to acordado. Quando to dormindo.

Qual a porra da minha função nessa merdade mundo, se não é chorar. Sofrer. Mesmo que seja pelo nada. Mesmo que seja conflito interno.

Meus pais não me deixam viver. Aumenta o meu stress, meu desespero. Ontem fui comer e começaram a me apressar. Nem metade do prato tinha comido. Nem comer eu posso. O leitor pensa "mas, nada a ver isso." e eu replico, é porque fazem isso todas as vezes. Desde quarta feira, eu tenho que comer em 4 minutos, tomar banho em 1 minuto (sim, é o tempo que eu liguei o chuveiro e disseram que eu tava demorando), cagar em 3 minutos. Ficar no celular dois minutos por dia. Sorrir 24horas. Eu nao aguento mais isso. Essa, não acredito que vou falar isso, repressão que tenho sofrido dentro da minha própria casa.

Tudo isso, e mais ainda, como as coisas com a Amanda, com a Iarinha, tudo isso, acabam me machucando tanto. Desde que a Amanda disse que eu estou entre as "personalidades da internet" com quem ela ficaria, meu mundo ficou quadrado e eu não consigo nem olhar direito pra foto do Ygor. Essa dualidade me mata. Ela é lindona, delicinha, mas não é o certo. Bros before whores.

Com a Iara é foda, porque a conversa sempre espelha o que sinto dentro de mim. Se a conversa está morta, eu estou morto, se está boa, é porque eu estou bem. Assim vai. E, bom, não estou bem. E a quero. E agora? Eu tenho o compromisso de conversar, conquistar, enrolá-la, mas nao sinto vontade alguma pra isso. Na verdade, a minha vontade é a de deitar na cama e fumar tudo que eu aguentar, até me dar ânsia. Até eu vomitar tudo. E morrer engasgado no vômito.

E eu nem amava aquela velha

Impossível não estar na casa de um velho e não lembrar da D. Nelita. Que época boa.

Não vou encher linguiça, só dizer que eu morri junto à ela.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Footnote of the Xan's blog

Você me viu acordar
Você me viu dormir
Me viu chorar
Veio me acudir

Você me viu pular
Me viu sorrir
Me fez amar
Pra depois fugir

Me viu parar de fumar
Me viu parar de sumir
Me fez voltar
Voce Me fez ruir

O que deixei de conhecer
O que deixei de viver
Hoje eu penso, ao beber
Que não é pário para o meu sofrer

Por isso, bebo, fumo.
Não fodo e não durmo.
Mas vivo e ando
À passos cambaleantes, danço.

Um dia encontrarei
Quando achar, amarei
Esse alguém mágico, eu hei
De abraçar, quando o sol se poer.

Esclarecimento sobre o nome de quase todas minhas saudades terem o seu nome no meio

"Quando eu to mal, mal de verdade, passando mal de tanto chora, vendo coisa, pedindo arrego e tudo mais, eu geralmente lembro de ti. "

Esclarecendo melhor isso, quando eu to ruim de verdade, eu estou sozinho. Por simplesmente ter de estar. Por simplesmente ser sozinho. As pessoas em que já chorei frente à frente, bom, além de serem o mais íntimas possível, são em quem eu confio. Nicolas, Ygor, Ricardo, Alice, Luskao, e a Renata estava ali todas as vezes em que chorei de 2011 até 2013. Enquanto toda essa galera não me via chorar, ela me abraçava, beijava e consolava. Pessimamente, mas o fazia. Com todo zelo, carinho e amor. Pelo amor de deus, isso NAO É babação de ovo. Não é falta dela. É só pra que o leitor, entenda que ela marcou isso na minha cabeça. Ela me acolhia SEMPRE, logo, o costume e a imagem dela de santa protetora foram marcados na minha cabeça.

Em um momento onde a razão não está no seu devido lugar, bom, resta só a emoção e o subconsciente. Renata está no subconsciente quando o assunto é esse. É essa a explicação. Logo, quando bate a saudade disso, o nome da saudade se torna Renata Barbosa Reis.

Todos que estão nesse carro estão sendo forçados 1-pré

Acho importante lembrar que essa é a primeira viagem com o meu pai em 2 anos. Uma merda, eu sei, então, como qualquer coisa que faço em casa, é contra minha vontade. Notifiquei minha mãe sobre isso sexta. Ela riu. Disse que também.

Acho que nao Disse à ninguem isso, mas eé aniversário de casamento dos meus pais. Bodas de prata. Domingo no civil, terça no religioso, ela conta pelo religioso por motivos óbvios. Ele não conta, como já esperado de um babaca como meu pai. Às vezes penso em fazer uma autobiografia e em como eu encaixaria meu pai na historia. O xingando de duas em duas páginas, dizendo o quanto o odeio... Acho que o mais cruel seria não citá-lo, enfim. 


Nesse carro do desespero e da morte, vamos eu, meu pai no volante, minha mãe no passageiro, minha prima e meu tio, aquele que é alcoólatra. A viagem vai ser um fiasco, visto que serão "apenas", uma semana e um dia. Se deus quiser, menos. Bem menos. 5 dias, é o que eu estaria pronto para aguentar, em stress no limite. Eu também vou tentar fazer um detox e não beber nem fumar. Fumar to desde hoje, beber que vai ser um problema. Hoje é dia 11 e eu ate agora fiquei só um dia no ano sem beber. Hoje é o segundo e eu to com vontade de cerveja.


Todos questão nesse carro estão sendo forçados à isso. E meu desejo era que eu fosse o remetente desse belo presente ao meu amado pai.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sereia do rio Amazonas

Eu to muito feliz por te conhecer. Voce me faz bem e é um papo tranquilo, simples, sem nada de complexo, serio, mas muito gostoso, onde passamos boas horas.

Você é bonita, branca, baixinha. Quer dizer, 3 ou 4 centímetros mais baixa que eu, mas olha, o Ygor já disse, "você vai achar ela linda ainda. Só espera que acontece". E acho que tá acontecendo. Aos poucos. Mas eu to meio que forçando uma paixão, sei lá. Não to indo sem compromisso. Eu tenho o compromisso de investir em você e, bom, quem sabe nao tenhamos uns neguinhos de cabelo Pixaim um dia. Seria ótimo. Eles terem uma mãe doidinha que nem você. Mas tá forçado o meu lado. Digamos que eu esteja te curtindo 30% e esteja tentando gostar 70%. É isso. E meu coração. É tranquilo. Quer dizer.

Você brinca de um jeito pesado, que as vezes me assusta e eu acabo derrubando umas lagrimas no chão de um pouco de desespero.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Mais cedo no ônibus

Tava comendo unha
Hábito difícil de largar
Acabei por meus lábios, cheirar

Lembrei de você agarrada no meu pescoço
No meio do shopping, o mais linda que deu
Você dizia, que meus lábios tinham um cheirinho só meu.

E aí peidaram no ônibus.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Rapido.

A pressão que eu sinto da minha familia, a merda que eu sinto descendo pelas minhas costas. A merda que me atacaram. Eu devo confessar, nesses momentos, em que eu choro desesperadamente por horas ininterruptas, eu sinto uma saudade imensa de você. É como se desse pra sentir a dor de um jeito só, e esse jeito, é estar só. Morto por estar afogado no sofá pelas próprias lágrimas.

Nego pode achar absurdo, depois de tudo, depois de tudo que ela ME fez, me faz, que me deixa de fazer. Mas é verdade sim. Eu sinto sua falta. Do jeito que você me abraçava bem forte. Me beijava. Eu nem lembro mais como se beija. Como você beijava. Sei nem se seu peito era caído mesmo ou

To quase dormindo no teclado. Tenho que ser rápido.

Rápido pra terminar esse cigarro. Rápido pra limpar o nariz e conseguir respirar no quarto. Rápido pra atirar o gatilho.

Ah

É um sentimento novo. Sei lá. Um sentimento de impureza, de culpa. Eu sou sujo? O que eu fiz de sujo? O que eu fiz da vida? Nada.

Ainda trabalho naquela tese de que eu sou um velho no fim da vida e já vivi tudo que pude. E que nada mais vai vir. Só isso explica.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Julgar, subjugar

Eu ouvi a pior música
no volume mais alto
que meu fone pode suportar

Eu subi a maior montanha
no clima mais gélido
que meus moletons me aquecem

Eu chorei por mais tempo
a dor mais doída
que meus olhos pudessem sangrar

Eu emagreci na maior dificuldade
comendo o menos que conseguia
sabendo que não deveria nem conseguir

Eu viajei por aí
com todas as milhas do meu cartão
e voltei de mãos abanando, à desabafar

E tudo isso pra constatar, concluir
julgar, subjugar, delirar, chamar
descobrir, redescobrir. Que eu te odeio.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Desculpa Lis

Desde o dia primeiro eu voltei a dormir coisa de 3, 4 horas. Visualmente abalado e, bom, engordando exacerbadamente, pronto pro abate pro natal, eu tive de encher a cara. Tenho ainda. Não posso, por estar com familiares. Eles me vêem beber coisa de 10, 13 garrafas de cerveja (quase quatro litros), vodca, amarula e afins. Mas, bom, deus sabe que eu faço mais. E melhor.

Acontece que, não é isso que eu queria falar. Que eu queria lhe contar. O que acontece, é que, eu peço desculpas, do fundo do meu coração. À todos que confiaram em mim e torceram por mim em minha recuperação. Agradeço pelo apoio, pelo amor e pela força compartilhada, e peço desculpas por isso. Eu amo todos vocês. Todos. E não me esqueço do rostinho de nenhum. E do carinho dado. Desculpa.
































Eu precisava fumar aquele cigarro.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Eu às vezes me pergunto o que as pessoas querem de mim

Eu sou um camaleão. Eu sou o que o ambiente e a companhia "manda" eu ser. Hostil, alegre, melancólico, depressivo, louco.

Mas, assim. Eu sempre busco a amizade. Ela quase nunca vem à mim. O amor, eu que busco. Pois sei que não virá até mim. Eu me fodo. Muito. E Bato nessa tecla mesmo, que é pra ninguém duvidar. Sou fudido. Pobre. Coitado.

À espreita pra morrer. Ou até mesmo, enterrado. Ou ressuscitado. E eu, ainda assim, sou cobrado.

Um amor "infinito" que tem, como um último movimento, dinheiro. "Não é pelo dinheiro". Ok. Mentira. Trabalhou o ano inteiro. Recebe pensão. Mesada. Não é pelo dinheiro. Ok.

Amizades que nem falo nada.

É eu, me afundando mais e mais, nessa imensidão de merda. E rezando pra que alguém me ajude. Eu sou realmente culpado? O Que querem mais de mim?

Se eu faço poema só sai isso.

Entristeço-me com o que tem rolado justamente por você ter continuado sendo um lixo

Como ser, em relação à vida,
amorosa, ideológica, respeito ao próximo. À metafísica.

És uma casca
Oca
Um buraco
Que contrário do que pregas, serves de objeto

Ano novo, mesma merda.

Me dá calote, pisa em mim quando to bem, quando to fragilizado, quando to na pior depressão da minha vida. Me fode, quebra inteiro. Por fim, vem com papo de que eu devo ser JUSTO. Bom, honesto, franco e transparente eu sempre fui. Quer me perguntar algo, bom, vou responder tranquilo. Como sempre o fiz.

Eu, Alexandre de Melo Ferreira, Luis Lazaro Sacramento Ramos, fui o que fui, tanto Lazaro Loco quanto Xan, sou o que sou, serei o que for. Agora, dizer que eu sou INJUSTO, ah, faça-me o favor de tomar no meio desse cu. Vem com esse papinho ridículo de não fiz nada, ou que PASSOU, hahahaha olha queridona, quem é babaca, quem gosta de usar terceiros pra se beneficiar, pisar em qualquer um por uma foda, um abraço ou um beijo, que é esse negocio aí de "amor livre", que não tem nem eira nem beira, quem é injusta, quem adora fazer uma merda e pedir pros outros limparem, sou eu não.
O favor que eu vou te fazer, de PAGAR o que é meu, olha, que ninguém faria, mais uma prova de que eu sou o justo e o trouxa entre nós, né, ah, vai demorar. Um dia quando eu quiser, tiver afim, vou lá e deposito na tua conta. Dinheiro eu tenho, só quero que você tenha noção da mesma justiça que você mesma praticou. Pra mim, essa justiça aí ta andando junto com a gratidão. Eu tenho plena consciência que foi importantíssima toda a minha mudança, caso contrario, não daria nem pra mim, nem pra nós. A sua importância eu reconheço perfeitamente. Qualquer um que queira te elogiar pra mim, eu concordarei sem pestanejar. Mas, dizer que esse novo bagulho que tá aí, é alguma coisa do que foi, aí eu me recuso. Mudo de assunto. Viro as costas, eu sei lá. Entre eu e mim mesmo, você é assunto recorrente, tanto que nessa bosta desse blog só tem você no bagulho e uns dois textos de outras coisas. "Coisas". Mas fora de mim, você não ta nem aqui. Meu, sério, eu fico tão puto com isso. Faço o favor, de te responder. E você vem querer me cagar no pau. E ainda acha que eu vou te sequestrar, matar, sei lá. É pra rir mesmo. Bem que merece umas porradas sim, crescer, amadurecer essas idéias aí, mas é óbvio que eu não vou dar. Tá maluca. To maluco? Ai olha, é tão cansativo, tão ridículo. Eu quero só chegar, pegar as trouchas e sair. Sem oi, tchau, feliz ano novo ou coisa do tipo. Como já disse que faria.

Ah, rapidinho, hahahaha reclamação de você é o que não falta, puta merda. Ao contrário do Ygor que foi fudido pela Mariana e ainda gosta um tiquinho dela, até porque ela tem plena razão em dizer que foi culpada de muita coisa, entre elas, algumas das maiores tristezas da vida do meu irmãozinho, ao contrário do Ricardo, que recebeu o convite da Bruna pro Chá Bar lá na puta que o pariu, mas que ele nem deu bola, só achou engraçadíssimo e mostrou pra gente, viu Lis, eu espero nunca voltar a falar contigo. Nunca mais. Mesmo. Você fez de mim o que quis. De tudo você fez e tentou. Até fio terra quis me fazer, mas como eu não sou louco, óbvio que tirei essas idéias escrotas de ti. Você é louca. Desde o termino eu disse que não te queria como amiga. Não veria nunca como amiga. Nunca. Você, com seus botões, louca e com ar de Fazer O Que Quero que você sempre teve, né, esse mimo que você é, foi e veio querer vir conversando. Tomou no cu. Mesmo não sendo eu te zuando no fb. Mesmo estando escrito 'a favor to an old comrad' ou alguma coisa assim. A culpa caiu em mim. A culpa cai em mim. A merda cai em mim. Nada que eu peço é atendido. Nada que diz respeito ao meu bem estar é atendido. Eu sou uma espécie de Rocky, só que sem ser reconhecido. Eu vivo para outrem. Apanhando da vida. Dos outros. Do mundo. De tudo. De mim mesmo. Eu sou aquele cara que é o melhor amigo possível, mas não tem os melhores amigos. Sou o melhor namorado, filho, irmão, primo, visitante. Nao tenho uma melhor namorada, os melhores pais, irmãos, primos, visitas. Sou o cara que faz festa surpresa e dá presente em aniversários, dá satisfação, lembra datas, considera, e muito, quando alguém me ajuda entre outras coisas do tipo. Pago coisa pra amigos, parentes, etc. Conhecidos. Sou o cara que todos lembram do aniversário por causa do facebook, e o parabéns fica por lá mesmo. Sou o cara que tenho que passar por baixo da catraca quando não tenho dinheiro, mesmo que alguem que esteja comigo tenha. Sou o que não ganha presente no aniversário. E nem adianta cobrar. Sou o que quando cobra satisfação, sou um monstro possessivo, louco. Se fode pra receber carinho, atenção, ao menos ser lembrado, de volta de alguém.

A Alice tem toda razão, eu vivo pros outros. E digo mais, choro, sofro pelos outros. E por mim também. Dá-se início à mais uma crise existencial. E mais uma vez, a culpada é você.

Sobre a vitória que ta sendo não stalkear

1- Tá mais fácil que para de fuma
2- Não programei
3-  O 3g tá ajudando mais do que ficar lembrando das paradas
4- Eu vou conseguir.

Deve ta fazendo um mês e alguma coisa que não stalkeio a Renata

Aí ela pega e me manda mensagem