sábado, 30 de novembro de 2013

Dois anos desde aquele beijo ouvindo Villa Lobos, ta maluco

Eu fui escondido ao nosso banco, onde a gente se beijou, no nosso parque preferido. Olha, eu acho que chorei, senti o ódio, a dor, a pena, sei lá. Aquela porra daquele banco ainda carrega T O D A energia nossa que tínhamos ali.

Não apareceu Autumn nem nada, só lágrimas, bitucas e bitucas de cigarro.

Depois de umas 2 ou 3 horas eu simplesmente levantei, me espreguicei e vi, o quanto aquela realidade tava longe de mim. O quanto tudo tava longe, sabe.

A mãe do Ygor, claro que tinha razão. Eu procuro a dor. Infelizmente. Eu procuro a dor desde datas até na porra daquele banco, que tanto significou pra mim, e que hoje, sei lá, é só energia ruim. Olha, sendo o mais claro possível, o mais fácil de se entender mesmo, eu odiar você é o sentimento mais natural. Uma aversão do próprio coração a você. Eu ser "imprevisível", não ser eu ou quem eu era ou levar a vida que um dia você me ajudou a construir também são mais tecnicas de defesa que qualquer outra coisa.  O que digo, é que tudo o que se vê, é claramente o não compromisso de querer você falando. Existe ainda, óbvio e é inegável que exista, a porra da vontade do ontem. Pessoas que me conhecem sabem que eu tenho isso e é coisa minha com qualquer um. Agora em relação a nós, eu amaldiçoou toda santa lembrança sua. Sério mesmo. De verdade. Por quê? Por tanto ser um babaca, quanto pra não me machucar. Eu mais aprendi nesse meio tempo a não me machucar do que qualquer outra coisa. A evitar a merda. Não mudei em quase nada.
Claro, a minha conta de cigarros não para de aumentar e eu tenho maneira melhor de me matar gradativamente. Odeio fumar, qualquer um sabe, mas é o que eu consigo fazer, sabe. Não consigo passar a faca no pescoço ou atirar na própria cabeça ou tomar algo. Consigo fumar. E sentir, o gosto do caixão descendo pela garganta.

Eu áinda quero ficar por perto de quem eu gosto e que eu acho que seja recíproco. Não consigo. Não sei o que acontece.

Ah, importante ressaltar. To tomando remédio pra dormir. Eu to tendo espasmos e muito choro. Resultado da insonia e do dormir pouco. E porco.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

To prevendo uma onda fortíssima e massiva de tristeza pros próximos 5 dias, alguem me segura

Meu irmão disse que eu encontraria uma pessoa que mudaria minha vida. Aí eu ficaria de boa. Aí eu ficaria bem. Esqueceria.

Acontece que, além dele, dezenas de outras pessoas já mudaram minha vida. Brigado por tudo. Mesmo.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Pelozz amor de deus, eu só quero ir

Hoje eu descobri que você já tem uma outra pessoa. Não sei quem. Ela parece nao ter nome. Ela parece não ter identidade, parecer nem nada. Ela parece.



Eu.

Enquanto você ficar me dando essa porra desse calote babaca, eu não vou parar de lembrar de você, tá entendendo, fia?

Puta que pariu essa pagina branca aqui dessa porra desse blog ainda vai me dar um ataque do coração.

Sei lá, é tanta porra ki eu tenho pra bota aqui, eu já nem sei o que é cu, o que é pau, o que é saudade, o que é descarrego, o que é nostalgia, sei mais de porra nenhuma.

Seguinte, hoje eu parei pra, né, depois de alguns dias, dar uma olhada nas tuas coisas. Porra, essa lavagem cerebral foi muito boa pra você, sério. Te revitalizou, te fez se sentir linda, te fez se sentir melhor. Te fez se sentir mais disposta, quem sabe parou de tomar o anticoncepcional (que eu tanto pedi pra você parar com aquela merda que tava te fazendo mal e estragando nosso sexo). Quem sabe dá pra caralho, é feliz na cama, como quando era comigo. Quem sabe, manja, eu não sei mais de porra nenhuma. Nem quero, na moral, não quero. Eu quero as minhas coisas. Com as minhas coisas, MINHAS, não suas, não nossas, eu vou finalmente me recompor. Se você quiser logo essas porras, que fiquem contigo. Que fiquem pra você e que queimem na porra do amor de mentira que você teve comigo.

Ow, sério, as vezes eu me pego pensando assim "caralho, mas eu e ela estávamos ali, manja, eu e ela, interior mesmo, não o exterior, estávamos quase que casados de verdade, sabe, morando ali, juntinhos, sabe, porra, amor pra caralho, sofrimento de verdade, tudo real. E você me vem dizendo que era tudo mentira? Que porra é essa, mano, que PORRA é essa?", mas eu dou graças a deus que é passageiro, sabe,que vai sempre. Na verdade, verdade mesmo, eu, Alexandre falando, Xan falando, de corpo e alma, coração, eu realmente fico inconformado com isso. Sabe, eu gostava tanto de você. Amor, sério. De chorar e ficar puto das vezes que seu irmão ficava "eu não sei se o que esses moleques sentem é amor", sabe. Absurdo ele duvidar de tudo que eu fazia com você. Por você. Porra, cê me usou mina, manja. E não foi pra uma coisa boa. Você brincou comigo, riu da porra da minha cara. Quer ser porra de amiguinha? Não. Eu quero fuder você, sabe. Caso eu chegue perto da sua boca, eu quero lhe beijar, te dar amassos, te esquentar, te fuder, puxar-lhe os cabelos, e chamar de cachorra, como você gostava. Não chega a ser um absurdo isso, visto que você era a coisa que mais me dava tesão na face dessa terra. Sabe. Entende a gravidade que se tornou a porra dessa sua picuinha, desse seu brainwash ridículo? É, me fudeu pra caralho. Te fudeu pra caralho. Manja. E eu quero que você se foda. E que eu, principalmente, te foda.

'Eu não entendo. É um sentimento que me dá e parece que você some. Não que eu te esqueço, isso jamais, é que simplesmente eu não sinto amor, nem ódio, nem rancor, nem saudade, nem pavor, nem medo, nem angústia, nem outros mil sentidos. Me aperta o coração. É  como você estivesse tão longe que eu não te sinto respirar. Vem logo depois do ódio. Parece que eu não tenho alma, que estou vazia. Eu só consigo chorar. O papel do banheiro está acabando. Um gole de água. Eu sinto muito, minha cabeça deu um nó. Mas se não tem nome, pra sentir? Me dá aflição. Muitas coisas são inexplicáveis. Você me parece tão distante do que eu gosto. Eu não entendo. Eu não me entendo. Eu não te entendo.' Isso você disse em setembro do ano passado, há mais de um ano. Sabe. Mudou tanto assim em um ano? Nossa. Tenha dó. Sério.Eu lembro da gente assim, no pós sexo, no sofá deitados, com o rosto bem coladinho, abraçados, chorando de amor, sorrindo de amor, sabe. Eu lembro de tudo isso. Lembro de você me jurando o mundo. Lembro de você dizendo que me amava. E muito. Dizendo que era a melhor coisa do mundo. Eu... Eu não consigo não chorar pensando nessas porras. Olha o que você fez, você me matou. Atirou à queima-roupa.

'E ao te ver desse jeito, iludido por idéias próprias e falsas, meus ouvidos se cegaram. Basta uma música de amor preu lembrar de coisas pequenas, mas que eu senti ali que você me amava. Pra onde você vai com isso que você chama de amor? Não sei, mas eu não irei contigo. Não irei junto a esse seu amor pesado. Molham meus olhos, mas nenhuma lágrima escorre. Eu já não sei mais onde ficou a gente.' Eu lembro dessa vez. Dessa aqui, pouco antes da gente terminar pela primeira vez. Lembra? Eu te amei, pra caralho. Muito mesmo. Queria sabe o que de você? Amor. Meu crime foi amar, caralho. Eu saí do trabalho mais cedo, falando que tinha que ir no cartório e tal, ver meu título, coisas afins, e fui correndo pra porra da sua casa. Lá, você me atendeu, fria. Deitamos juntinhos, eu cantei pra você, disse que te amava, e você ficou contornando meus olhos com os dedos. Minha boca. Meu peito. Quando voltou à boca, me deu um beijo xoxo, quando voltou aos olhos, chorou. Pra caralho. Disse que não sentia nada. Não tava achando o amor. Só vazio. Eu te abracei mais forte ainda e disse "me desculpa, eu te amo, não quero teu mal. Eu só quero, que isso aqui que eu e você sentimos, essas coisas que a gente tá passando, passem e que a gente possa finalmente ser feliz, ter nossa vida simples, mas cheia de amor. Nossos filhos mais lindos. Nossa casinha cheia de nós, fotos, cameras, música e vitrolas por todos os cantos, crianças correndo pra lá e pra cá, enquanto a gete se ama, enquanto a gente só tem tempo pra cultivar ainda mais o nosso amor. Eu quero você, pra passas o resto da vida comigo, eu quero você, pra fazer feliz, quero você, pra me fazer feliz. Eu quero só você, é você. O mundo inteiro sabe que é só você, sabe, não preciso mais de nada. Eu já provei a mim mesmo que é você, já provei ao mundo que é você, sua mãe, seu irmão, seu pai já sabem que sou eu quem ama você. Você..........Quer passar a vida comigo?" e em meio à tanta lágrima, à tanta falta de ar, pressão baixa e dor, você balançou forte a cabeça sem nem pensar duas vezes. Eu perguntei, sério, chorando de felicidade, sorrindo "vamos casar, por favor, vamos casar e fazer um ao outro feliz?????" e você me beijou. E ali, ali, naquele sofá, deitados, abraçados e apaixonados, nós nos encontramos. Encontramos, juntos, o amor. Nos beijamos tanto. Você não estava menstruada, nem iria. Era você, inteira ali. Pra mim. Me beijando. Aquele beijo gostoso. Eu fui teu. Você foi minha. Cuidei de ti. Você não cuidou de mim. Sabe. Filha da puta. Eu odeio você por isso. Sua mãe concordou comigo em vários aspectos quando me ligou. Eu, sério. Não entendo. Você mudou tanto, quem te mudou? Quem mudou suas amigas. Quem mudou. Nossa, você realmente tá ali pra, porra, pra ser assim? Precisa despirocar? Se controla, caralho. YOLO de cu é rola. Se controla. Onde foi parar essa porra desse amor seu. Onde...

Eu voltei a fumar, muito mais, que antes. Eu fiquei numa merda imensa depois de ti. Crise de ansiedade, paralisia do sono, falta de ar, tristeza. Depressão.

"

no dia em que você não me quiser mais
acorde bem cedinho
me beije de mansinho
tire o meu cobertor
e me cubra de amor
me force a dançar
me balance como o mar

olhe para estante
e veja a foto que você tirou
das minhas pernas entre as tuas

perceba que você se enganou
dai eu vou saber no mesmo instante
que durante muito anos você me amou
e que vai me amar dali em diante"

Você não fez isso pra mim.


Viu? Você é cuzona.


3 meses dessa porra. Um mês de calote. Você é uma filha da puta. 

Queria minha vida de volta, poderia esquecer tudo isso. De verdade. Mas como não vai acontecer nunca, eu quero mais é que você se foda.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Sonate Nr. 8 c-moll Opus 13, Pathйtique (Pathetique) - Grave

Ouço as músicas do Glenn Gould e é imprescindível que não pense no Pedro.
Pedro, caro leitor, era o namorado da minha sogra. Tanto Renata quanto Wladimir quando D. Edi, diziam que o Pedro era eu com mais de 60 anos. Incrível eles dizerem isso, pensava eu, tem nada a ver. Mas no final, tem tudo a ver.

A coleção que o Pedro tinha de DVD's, CD's, LP's e compactos era gigante. Assim como a minha, só que em formato mp3. O fato de ele morar sozinho e meio que angustiado é muito, mas muito equivalente à minha vida. Ao menos, neste momento. Ouvindo as versões do Glenn Gould das músicas do Beethoven, no qual consta no título deste texto, tenho a vontade infinita de convidá-lo para uma tarde regada a café e uns 3 ou 4 álbuns do Glenn Gould. O Pedro gosta mais das versões em que a orquestra inteira toca. Quanto mais, melhor. Mas me sinto repleto de vontade de apresentar Glenn Gould ao meu amigo.

E aí entra o drama.

Como convidá-lo? Não tenho o número. Trazendo ao mundo real, teria de ligar ou para a D. Edi, ou para a Renata. Lembro que Renata ainda não me deu nenhum retorno quanto as coisa que pedi. Fico puto. Filha da puta, ela não tem o mínimo de consideração. Desvio do foco. Pedro. Bom, penso em ligar para a D. Edi, ela é muito gentil comigo, seria, no caso, caso eu ligasse pra ela. Acredito que não me passaria o número do Pedro, visto que, ele é "próximo" à Renata e ela rapidamente faria a associação errada de que iria ao Pedro para chegar à Renata. Fico putíssimo, não posso nem ao menos mostrar ao Pedro a minha descoberta. Ele, que já ouviu tanta coisa, que já está cansado dos velhos estilos de 60's, 70's e 80's. Ele que só ouve erudita e música que toca nos SESCs do ABC. Por que não posso?

Penso novamente em ligar para a Renata, pedir minhas coisas, praticamente implorar para ela ter o mínimo de senso e me dar um retorno, ser coerente. Assim como Laura fez com o Rob. Penso em como os futuros genros que a D. Edi possam ser. Claro que mais alegres, interativos que eu. Isso é mais que óbvio. Querem entrar para a família. Tiveram outra criação. Querem foder a Renata de 20 em 20 minutos, e ela foderia numa boa. Penso, em como se encaixariam os novos genros que D. Edi teria. Não se encaixariam. Não ouviriam e estariam tão abertos à um mundo tão novo. Exceto que, já estejam inteirados deste universo. Difícil. A pessoa que ouve MPB e vai à SESCs não estaria aberto à música erudita. Tampouco da música francesa. Tampouco dos forrós que D. Nelita, a falecida avó da Renata, gostava de ouvir. Uns baiãos muito bonitos. Olha, tampouco à alimentação. Comer ali se torna complicado se você está acostumado à churrasco e farofa. Olha, é foda comer ali. Ainda mais se ela optou por continuar sua peregrinação no vegetarianismo. Aí o cara tá fudido mesmo. E a relação com o Pedro. Nossa, o cara não pode estar tão aberto à novas coisas e dar de cara com o Pedro. O Pedro é uma entidade, não uma pessoa. Sério. Quem, com 60 e tantos anos, pode correr meia maratona por puro esporte, fazer ioga, ir ao concerto na cidade vizinha e ainda foder por quase uma hora e meia, tudo no mesmo dia? O cara é um mito. Deve ser constantemente exumado e santificado. O admiro, e me pego, ainda hoje, pensando, caralho, ele sou eu. Eu QUERO ser assim. E, sei la, meio zuado. Mas eu aceitaria, sabe. Ele passou pelas mesmas coisas que eu. Sei lá, osso. Onde parei? Ah sim, genros. Futuros genros. Noras talvez. Sei lá onde parou o fio da meada dessa garota. Enfim, acabo de me pagar numa metafísica muito da louca e questiono, caso Renata encontre alguém infinitamente melhor que eu, i n f i n i t a m e n t e  melhor que eu, ela o amaria? Mais? Menos? Equivalente. Igual. Ou pior em tudo. Melhor em tudo. Será a submissa? Será a "dominadora", como foi comigo? Você tinha medo de se apaixonar por não saber como era o amor. Negava-se ao que estava escrito no dicionário e nos livros. Acreditava nas músicas. Nas pessoas. Amantes, sabe. E me vejo revirando o passado para ter, enfim, a pergunta de um bilhão de euros. Você, realmente, aprendeu a amar? Amou? Quem? Eu?

Eu não ligo muito, mas me dá um negócio no peito, imaginar que tudo isso, foi uma completa mentira.

sábado, 2 de novembro de 2013

Lista de Promessas pra 2014

Já? Já.
— Trocar de celular
— Trabalhar e ganhar muito dinheiro nesse trabalho
— Alguém
— Não beber (pouco)
— Não fumar (tanto)
— Começar a dormir antes de amanhecer
— Virar gente
— Estudar pra caralho
— Viver bem pra caralho, mordomia, fartura, dinheiro e buceta
— Viver sem problemas como crise de ansiedade, depressão
— Não chorar tanto
— Um emprego que me dê dinheiro
— Ser melhor, pra mim, pra alguém, pros amigos, pro mundo
— Cueca vermelha não dá certo em ano novo
--Espaço pra mais promessas--