quinta-feira, 28 de agosto de 2014

sonho 28—08

nao fui à faculdade hoje talvez por já saber o sonho que teria ao encostar denovo a cabeça no travesseiro e dormir.

pois é, sonhei contigo, que stalkeei há tanto tempo, sim, sonhei contigo. não, não foi um sonho normal. e eu, bom, eu tava muito mais abismado no sonho que estou na vida real.

você veio até a minha casa passar um feriado prolongado aqui. ficamos a sexta toda como se ainda fôssemos namorados, dormimos de conchinha, beijando só selinho(pois é, nem nos sonhos eu escapei disso), tomando banho junto e rindo bastante, além de contar novidades e o quanto nos amávamos. além disso, um mix de cenas aqui em casa e na sua. que saudade. enfim, acabamos por nos dar as pazes (na minha cabeça) ali.

amanheceu, você já não estava mais na cama (o que é estranho, visto que eu sempre corria para te ajudar e abraçava bem forte, com beijinhos e eu te amos enquanto você caía nos sonhos com um riso frouxo no rosto) e estava na cozinha vendo tv com a minha mãe e minhas cunhadas, engraçado como só tinham as mulheres da família ali, e o mais estranho, rindo juntas e da mesma coisa, é o mais bizarro que eu poderia imaginar "naquela" época, e nessa mesmo até. 

minutos depois daquela cena, ela me puxou para o sofa e me fez ficar de conchinha com ela, levantou e se esticou para pegar um papel na mesa e me entregou. um envelope. um convite. um casamento.

renata iria se casar com 18 anos. ela disse que seria com o amor da vida dela. que nao mudaria nada além do corte do vestido e do véu.

o sonho correu demais e eu já não conseguia mais controlá-lo ou vê-lo com a mesma nitidez. eu tava tentando controlar um sonho que nao poderia nem ver. um tiro no escuro. eu tentei convencê-la a nao se casar com ele, questionequestionei o quanto pude o porquê de ela ter vindo tão "namorada" quanto no dia anterior, mas ela nao se importava. eu estava desesperado, e me vi ali, mais uma vez, chorando no corredor da sua casa, inconsolável e sem consolo algum. fracassado. na lama. no fim de tudo.

acontece que no sonho, apesar de estar o mais fudido possível, eu nao chorava. eu queria muito que a dor saísse pelos meus olhos, mas sequer chorar eu conseguia, nem convencê-la, nem conquistá-la, nem beija-la, nem porra nenhuma. um bosta. na dor. no lixo. podre. imundo. zuadissimo. escroto.


dias se passaram. eu estava fumando no banco do cartório, quando tocou o sino, sinal de que rolaria. estava de terno preto, sapato preto, camisa preta, gravata preta, óculos preto. de luto por minhalma. por incrível que pareça, eu e o pai e madrasta dela fomos. só. ninguem mais. fiquei ao lado deles conversando sobre como o tempo passou, eles me agradeceram me entregando o número deles e o convite para o chá de bebê da ana, esposa de meu ex-sogro. ela engravidou de óvulo congelado e inseminação artificial. engraçado, novos tempos, novas técnicas até para se engravidar. a cerimonia começou. ela entrou sozinha e o mestre de cerimônia começara. voce, renata barbosaa reiss aceita como seu esposo, na doença ena saude, na riqueza e na pobreza, ate os ultimos dias de dua vida? aceito.

e voce, thomas?

aceito.

pode beijar a noiva e sua nova esposa.

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