sábado, 19 de dezembro de 2015

Dessa vez, a Princesa Angelical

Sim. Sim, caro leitor, sim. Já passei pelo folclore brasileiro, pelo oriente, pela puta que o pariu, e eu, sim, passo hoje, por mais uma possibilidade de ficar com alguém.

É mais uma vez que uma garota olha pra mim diferente. Dessa vez, sendo mais nova, o que faz eu me sentir um papa anjo, ainda mais pela virgindade, e ela é mais, digamos, ativa... Ativa não, qual a palavra de quem toma a dianteira mesmo? Que vai pra cima? Puts... Depois lembro.

Enfim. A conheci cerca de um mês. Flerte aqui, flerte ali, lembro de ter falado pouco com ela, direta e pessoalmente, digo. E assim, eu tinha na cabeça que queria casar com uma negra, visto que todos meus irmãos acabaram por namorar caucasianas e eu me pus na tarefa de seguir a linhagem da melanina de meu pai, acontece que, essa branquela de mandíbula marcante (sim, se ela emagrecer, tenho certeza que isso fará sua cabeça crescer 3 metros) é o que tenho de melhor hoje, digo, não tenho nada, mas dadas as circunstâncias, as possibilidades e as chances, ou é ela, ou serão meses solitários daqui pra frente, como já estão sendo estes dois anos.

O nome dela é, bom, nome de rainha portuguesa, ou de cidade soterrada por dejetos de mineração, ou como poderia chamar, a Princesa Angelical. Claro, juntando meu apreço pelo símbolo e entidade da coroa, a uma outra característica que se inclua na mesma e isso tem a ver com sertanejo e com o lugar onde mora. Sem mais delongas, ela é jovem, uma moça, acabara de se formar, não sabe o que quer ser da vida, e ainda é imatura o suficiente para nem se preocupar com isso. Sofre com cólica e usa tênis. Ouve bandas por modinha, não sabe dançar e nem cantarolar. É meiga, sedutora e cara de pau. Não gosta de fugir de sair, tentar, sabe? A balança é bem equilibrada, o que faltam de características físicas e conhecimentos, compensa em grandeza de espírito, risadas e um sentimento ardente de nostalgia, apesar da pouca idade.

A Princesa é nada mais que uma jovem que não quer casar, não quer namorar. Quer curtir. Quer "pegar". Quer saber "qualé". Experimentar. Ah, claro, continuar casta. Interessante. Ela é de boa, bebe, deixa beber, dorme em beliche, é cristã e não se assusta com machismo, pornô ou algo do tipo. Não. Ela é uma de nós, ou de mim. É uma comum. Esse é seu diferencial. Claro, seu cheirinho de perfume e cuidado com a beleza pelo simples fato de ir me ver fizeram total diferença, e é disso que se trata a Possibilidade e suas dúvidas.

Esse estágio tenebroso em que fico quase que semestralmente não faz parte da paixão, do amor, da ternura ou do atroz apreço da mutualidade de corpos, salivas, gostos e sabores. É um quase lá. É um estágio mental, onde o universo em si abre a bifurcação e só você e sua mente podem te levar ao sucesso, ao satisfatório e às congratulações. O acerto dependes de tu, o erro, o catastrófico, é certo em si.

Olha, Princesa, és jovem e caso seja como suas amigas, me sinto lisonjeado pelo interesse em meus lábios e feliz pelos elogios, há muito não ouvia coisas tão felizes sobre minha aparência, minhas roupas e meu comportamento, mesmo em horas terríveis, como bêbado e acabado, com a boca mais suja que ralo de vestiário. A vontade de os meses passarem rápido e eu poder dizer que lhe amo cresce a cada resposta que me dá com um coração no meio, e assim, eu quero. Mesmo que eu tenha de rir com kkk, mesmo que tenha de parecer ridículo e que gaste uma cacetada de dinheiro, eu vou tentar. E espero conseguir.

Você tá valendo a pena, linda.

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