quinta-feira, 24 de abril de 2014

Eu sou uma criatura feita de amor. eu devo amar.

3:56 — eu ainda não consegui dormir apesar de estarde olhos fechados há bastante tempo nessa porra dessa cama.
nada me fa descansar, relaxar. a música toca alto demais nos meus ouvidos. os pensamentos falam, sussuram, berram e sangram na munha cabeça. meus olhos já doem de tanta lágrima. é incrível como tudo parece renovado. mas ao mesmo tempo, parece que nada passou. nenhum tempinho. nada. pra mim, obvio. nao sei dizer pelos outros. por alguém. eu sinceramente acho estrondoso e fico encabulado por pensar que eu, sou o tipo de cara que ninguém quer.
me aceito. me reprimo, me privo de MUITAS coisas, que, não sei exatamente o que possam ser, mas as evito de chegarem perto. voce, incrivelmente, é o maior imprevisto que aconteceu na minha vida. na minha década de 2010's, na minha noite de abril. nada combinado. e eu evitei-te por muito tempo.
eu não quero sofrer. eu quero amar. eu sou uma criatura feita de amor. eu devo amar, independentemente de ser amado. e eu não digo eu te amo há tanto tempo. eu não amo à tanto tempo. nem me lembro mais. nem sei se sou mais, capaz de amar.
eu sou vazio. estar? nao. eu sou. sou vazio. completamente inútil. uma casca. um lixo abominavel. uma incessante forma esculpida com o catarro do pau do meu pai. é isso. eu sou um espermatozoide que cresceu. não evoluiu. não esqueceu do útero.
eu sou o alexandre. que cresceu. não evoluiu. nao esqueceu da renata.





ps:depois de pensar e pesar muito, eu não esqueci da renata. assim, melhor explicando, eu não me esqueço da pessoa. mas todos os sentimentos carregados nas lembrancas, bom, isso já se foi há muito. se devo ou não devo criar lembranças carregadas de sentimentos mais uma vez? se devo pensar em novas lembranças? eu, sinceramente, eu nao sei. eu sou abominavel.
eu estou. congelado.

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