terça-feira, 24 de setembro de 2013

Meu sonho é ser um cuzão, e entender tudo.

O que foi sábado. O que foi aquilo.

O que sou eu? O que devo sentir? Quem sou eu?

Não sou nada teu. Não devo sentir dor alguma. Não devo lhe ver. Não devo ficar contigo. Não devo te viver, te respirar.

Parece que você é toda minha. Parece que eu sou dependente seu ainda. Dá pra entender? Ainda choro e ainda restam as lembranças suas. Que sentimentos são esses? Quem sou eu? O que fui eu?

Você quer se reaproximar e eu não quero me machucar. Não quero deixar você vir. Não quero você. Mas não deixo você ir. Dói. Tanto.

Será que qualquer pessoa que te beije forte você irá se apaixonar? Será que você está apaixonada? Você quer se apaixonar? Você quer alguém?

Que saudades de você. Que saudades de nós. Que saudades de mim.

Renata, você jogou mais de um ano e meio de namoro pros ares. Meu amor, você é inteiramente culpada pelo término, pelo modo que te trato e por tudo que eu deva fazer daqui pra frente.

Meu desespero também é culpa tua. Minha desgraça é culpa tua. Se eu sou triste, a culpada é você. E você, Renata, você quer ser alguém que não é. É certo isso? Na sua cabeça é certo? Mas você é racional mesmo, Renata? Você não está simplesmente louca? Não vê a merda sendo jogada no ventilador, Renata?

Você quer ir pra cama com outras pessoas, a fim de quê? Caralho. Olha o que você quer. Você não quer sentir nada por mim. Mas ao mesmo tempo, quer que eu me envolva? Não, Renata. Não consigo entender. E me faz muita falta você vir conversar comigo. Se explicar. Há meses você não faz isso. Na verdade, não é a conversa que me faz falta. É a porra do esclarecimento. Me faça entender. Eu quero entender, caralho. Desde o começo. Até agora. Com essa merda toda. Filha da puta.

Tô te desbloqueando no whatsapp. Quero que mande tudo que já mandou pra mim. Quero que fale o que deveria falar. Pelo amor de deus, aja com a mais completa e pura sensatez. Esse nunca foi seu forte. Mas quero que seja. Vamos trabalhar isso juntos. E eu, passivo que sou, só vou ficar chorando aqui baixinho, ok? Mas, filha da puta, não vou ser passivo mais não. Serei frio. Grosso se preciso. Cuzão, se preciso, até rude. Por pura defesa. Não quero a merda. Nunca quis.

Quero muito te fuder, Renata. Em qualquer sentido. Não te vejo como objeto, nunca vi, nunca. Agora você é um objeto de alegria da galera. Bom. Você se incomodava tanto com isso quando era comigo, né. Sei lá o que você se tornou. Que porra é você.

Entenda meus passos, Renata. Entenda-me. Faça o seguinte. Corra. Chore. Implore.

Se divirta, foda, se foda, game. Que eu vou continuar puto, continuar fudido. Continuar querendo, tudo, tudo do pior à você. Por você ter decidido o caminho mais fácil. Por ter nos matado.

E me deixa em paz. Some. Apareça só pra vir aqui de joelhos, implorando perdão, ou pra se explicar. Vai, você consegue.

O meu conselho, é pra te ver feliz. Acredite.

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